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Chegada de juíza na Vara Comercial vai acelerar pagamentos da Renaux

Por enquanto, caso continua parado aguardando decisões judiciais

A chegada de uma juíza titular para assumir o comando da Vara Comercial de Brusque a partir da próxima semana deve acelerar o processo de falência e o pagamento das dívidas trabalhistas da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux.
De acordo com o administrador judicial da massa falida, Gilson Sgrott, devido à falta de juiz titular, o processo está em ritmo lento. “Não tivemos nenhuma novidade no caso. A única coisa boa é que a partir do dia 11 de novembro teremos uma juíza titular na Vara Comercial que retomará o rumo desse caso”, afirma.

Segundo ele, a alternância de juízes prejudicou o andamento do processo. “Todos os funcionários se empenham ao máximo, não temos o que reclamar, mas muitas decisões precisam ser tomadas pelo juiz, senão não há evolução”, destaca.

Sgrott ressalta que os R$ 30 milhões que a empresa tem para receber da Eletrobrás ainda não foram liberados. “Liberaram apenas R$ 600 mil no fim do ano passado para o pagamento de pequenas dívidas trabalhistas. Foi depositado mais de R$ 8 milhões, mas os pagamentos só começam a ocorrer depois que for composto o quadro de credores da empresa, que ainda não aconteceu”.

Ele explica que para ficar pronto o quadro geral de credores da Fábrica Renaux, não pode existir pedidos de habilitação em andamento. “Nós estamos numa fase anterior à habilitação. Estamos nos processos trabalhistas. Primeiro temos que aguardar o encerramento das ações trabalhistas para que esses credores trabalhistas façam as suas habilitações, e só então teremos a formação do quadro geral de credores”.

Como ainda não tem o quadro geral de credores finalizado, o advogado procura adiantar outros passos do processo. “Já estamos providenciando a avaliação e venda dos bens. No momento que tivermos o quadro de credores e a venda dos bens, será possível iniciar os pagamentos já que a lei estabelece que para pagar é preciso vender tudo e ter a lista finalizada”.