Chuva em Brusque: Defesa Civil informa melhora nas condições do tempo e fala em baixa possibilidade de enchente
De acordo com o órgão, não há modelo que indique enchentes para a cidade de Brusque
De acordo com o órgão, não há modelo que indique enchentes para a cidade de Brusque
A primeira reunião do Grupo de Resposta e Ações Coordenadas (GRAC), instituído pelo prefeito André Vechi, no fim de tarde desta sexta-feira, 6, terminou com projeções climáticas positivas.
O encontro, liderado pelo chefe do Executivo municipal, e que contou com a participação de secretários municipais, gestores de órgãos da administração direta e indireta e representantes das forças de segurança pública, se deu na Prefeitura de Brusque.
Edevilson Cugik, agente de Defesa Civil, fez uma longa e detalhada explanação aos presentes, mostrando diversos modelos climáticos para os próximos três dias. Em seu relato, ele abordou as previsões mais otimistas e, também, as mais pessimistas para a bacia hidrográfica de Brusque. Todas elas, até o momento, não apontam para a ocorrência de enchentes na cidade.
“A nossa realidade é muito diferente da bacia que alimenta o município de Blumenau”, explica Cugik. “A de Blumenau é muito maior que a nossa, que compreende os municípios de Vidal Ramos, Presidente Nereu Ramos, Botuverá e Brusque. As previsões do tempo da Defesa Civil do estado e da Epagri-Ciram mostram uma melhora significativa na previsão para o município e para a região”, complementa.
O servidor explica, ainda, que é esperado um acumulado de pouco mais de 137 milímetros de chuva, espaçados em três dias. Para se ter uma ideia, na última quarta-feira (4), quando o rio Itajaí Mirim saiu de sua calha, foram mais de 100 milímetros de chuva em oito horas. “Ou seja, é uma situação completamente diferente. É um cenário animador. É claro que demanda atenção. Caso haja qualquer mudança, iremos rodar novamente as projeções de nível para Brusque, para poder alertar quem mora nestas áreas”, salienta.
Por enquanto, o maior risco é para a ocorrência de deslizamentos pontuais, sobretudo em áreas de risco. “A população que mora em áreas que alagam, ou então aqueles que moram em áreas de deslizamento, devem ficar um pouco mais atentos (…) rodando alguns modelos, o pior cenário indica um pico de pouco mais de quatro metros. Com isso, o rio acaba não saindo da calha nem nas proximidades da Ponte Estaiada. Lembrando que é um modelo de agora, sexta-feira, que pode mudar”, enfatiza.
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