Ciclofaixa da rua Azambuja será tema de reunião no plenário

Representantes do Legislativo, do Executivo e da comunidade irão discutir o tema em reunião

Ciclofaixa da rua Azambuja será tema de reunião no plenário

Representantes do Legislativo, do Executivo e da comunidade irão discutir o tema em reunião

Os vereadores Roberto Prudêncio Neto e Ivan Martin, ambos do PSD, tiveram aprovado pelo plenário requerimento para que se convide o diretor do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), Laureci Serpa Júnior, para uma reunião sobre a implantação de ciclofaixas na rua Azambuja.

O requerimento considera que a medida divide opiniões dos moradores da rua, visto que há dois abaixo-assinados circulando no município: um pede a retirada e outro a manutenção da ciclofaixa no local. Os vereadores pedem o comparecimento do diretor do Ibplan a uma reunião da Comissão de Serviços Públicos do Legislativo.

A reunião, conforme o pedido, também inclui a participação de moradores da rua Azambuja que queiram opinar sobre o tema. Os vereadores consideram que a implantação de instrumentos de mobilidade urbana precisa de aval da população afetada, e que “a decisão unilateral do Executivo já promoveu descontentamento”, em um “olhar prepotente da administração municipal em não valorizar a legítima manifestação do contribuinte”. A data da reunião ainda será agendada.

Na tribuna, o vereador Dejair Machado (PSD) criticou a atitude do Executivo em implantar a ciclofaixa lá, e diz que “não dá para entender a atitude”, citando outras vias em que, na sua visão seria mais viável implantar a ciclofaixa. Felipe Belotto (PT), líder do governo, diz que há uma parte da cidade que “grita” por ciclovias, e que essas pessoas precisam ser respeitadas.

O vereador Jean Pirola (PP) sugeriu que calçadas compartilhadas são alternativa melhor à colocação de ciclofaixas, e que o governo, quando refaz as calçadas, deveria pensar no compartilhamento com a bicicleta. “Mas é aquela coisa, quando a ideia vem do outro lado, não é boa”, discursou.

Valmir Ludvig (PT), um dois mais ferrenhos defensores da bicicleta como meio de transporte, disse que a rua é pública, e defendeu a ciclofaixa na Azambuja. “A rua não é do comercio, não é das pessoas que moram na frente. Se os comerciantes forem criativos, vão conseguir buscar alternativas para atrair as pessoas para suas lojas”, disse.

Ivan Martins (PSD), por sua vez, opina que o governo tem que levar em consideração a largura das ruas, antes de implantar a ciclofaixa. “Com ruas estreitas como são as nossas, diminuindo a pista com a ciclofaixa, o Executivo coloca o próprio ciclista em risco”.

 

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