Cinco décadas de dedicação: relembre trajetória de Miro do Samae, servidor mais antigo da autarquia
Miro faleceu nesta segunda-feira, 18, aos 76 anos
Cinco décadas de dedicação: relembre trajetória de Miro do Samae, servidor mais antigo da autarquia
Miro faleceu nesta segunda-feira, 18, aos 76 anos
- 18/07/2022
- 14:18
 de Brusque, Valmir Pereira, o Miro.){kind=link}
Nesta segunda-feira, 18, faleceu aos 76 anos o servidor vivo mais antigo do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque, Valmir Pereira, o Miro. Ele residia no bairro Guarani e era pai de três filhos. Ao todo, foram 51 anos de trabalho dedicados à autarquia.
Em seus primeiros anos no Samae, Miro, apelido que recebeu de seus colegas, trabalhou como encanador e, também, na área de serviços gerais. Algum tempo depois, por morar no Guarani, se tornou responsável por manter o funcionamento da captação de água bruta, existente até hoje em dia no bairro.
Em 2017, passados 51 anos, Miro já tinha constituído família e criado seus três filhos. Motivado por problemas de saúde e não porque seu tempo de contribuição já havia chegado ao limite, Miro se aposentou. Até a morte, Miro guardava a camiseta que utilizava para trabalhar.
“O Samae representa tudo para mim. Foi trabalhando na autarquia que construí minha vida, constituí família, adquiri meu patrimônio, fiz amigos e, o mais importante, colaborei com a comunidade”, disse Miro, em entrevista ao Setor de Comunicação do Samae em 2021.
Juliano Pereira, um dos filhos de Miro, também fez seu nome e carreira como servidor efetivo, incluindo uma passagem como diretor-geral da autarquia no ano de 2016..
“Sou extremamente grato por todos os ensinamentos que meu pai me deu, principalmente como ser uma pessoa íntegra, um verdadeiro cidadão. Foi dele também que eu herdei esse amor pelo Samae”, disse Juliano, também em entrevista em 2021.
Lembranças de colegas
“Sempre foi uma excelente pessoa, colaborativo, bom caráter, sempre disposto a ajudar”, disse Alexandre Adriano Amorim, servidor efetivo do Samae há mais de duas décadas.
“Para ele não havia dia ou hora, mesmo em feriados e fins de semana que ele não estivesse por perto, sempre estava atento ao rio para que a captação não parasse”, complementa Sílvia Eliane Roso da Silva, funcionária concursada com mais de 27 anos de carreira na autarquia.