Yakutia, Rússia, 62 graus abaixo de zero. Nem os termômetros suportaram
Quinta-feira, 20, de muito frio em Santa Catarina mas nada comparado ao cenário glacial registrado em janeiro de 2018 na Rússia, por ocasião do inverno no Hemisfério Norte.
Oymyakon pode ser difícil de pronunciar, mas isso não é nada diante da dificuldade que pode resultar a vida no lugar habitado mais frio do planeta.
De acordo com o Portal de Notícias MDig, no início daquele ano fez 62 graus abaixo de zero por lá e, ao contrário do que possa parecer, as pessoas seguiram com sua vida normal, como se nada de extraordinário estivesse acontecendo. Inclusive teve quem decidiu dar um bom mergulho para refrescar.
Para aqueles que não sabem, Oymyakon é uma aldeia na região russa de Yakutia, no Leste de Sibéria.
Um termômetro digital no povoado foi instalado no ano anterior para atrair os turistas, e naquela ocasião marcou -62ºC. Como resultado disso, o equipamento, literalmente, se rompeu.
No entanto, e ainda que provoque calafrios só do pensar, não é nenhum recorde. A temperatura mais fria já registrada em uma área permanentemente habitada foi de -71ºC, em Oymyakon (1933), registro feito pelo geólogo Sergei Obruchev.
É a temperatura mais baixa registrada em uma população? Há discrepâncias. A razão é que a temperatura não foi medida diretamente, senão por extrapolação (cálculo estimado). Em qualquer caso, sua temperatura média no inverno é de -50ºC.
Segundo informa o Portal de Notícias MDig, Oymyakon é uma aldeia com pouco mais de 450 habitantes com uma grande particularidade: o solo do enclave encontra-se permanentemente congelado formando permafrost. Com esses números não é de se estranhar que seja uma das candidatas a ser o polo do frio do norte.
Seja como for, depois do registro desses 62 graus abaixo de zero, muitos dos habitantes postaram fotos às redes mostrando como eles começaram 2018.
Podemos então apreciar, com muita normalidade para esses cidadãos acostumados aos extremos, ainda que teve de tudo, desde um grupo de turistas chineses que tomaram banho ao ar livre, até uma bailarina que se dedicou a atuar na rua.
As fotos a seguir foram extraídas do Portal de Notícias MDig:
Com informações extraídas do Portal de Notícias MDig