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CNBB prepara cartilha para orientar fiéis católicos a escolherem os seus candidatos nas eleições

Suspeição geral Na Assembleia Legislativa não há anjos tanto no grupo de deputados estaduais que se manifesta contra, quanto aos que são favoráveis, bem como entre os que estão em cima do muro, em relação à rumorosa compra de um prédio, por R$ 83 milhões, em Florianópolis, em dezembro. Em todos há um interesse, que […]

Suspeição geral
Na Assembleia Legislativa não há anjos tanto no grupo de deputados estaduais que se manifesta contra, quanto aos que são favoráveis, bem como entre os que estão em cima do muro, em relação à rumorosa compra de um prédio, por R$ 83 milhões, em Florianópolis, em dezembro. Em todos há um interesse, que vai do ideológico ao pessoal. E até algo mais.

Toga mané
Quatro dos seis desembargadores que assumiram a direção do Tribunal de Justiça na última sexta-feira nasceram em Florianópolis e assim podem ser chamados (e aceitam, com prazer) “manezinhos”: Rodrigo Colaço (presidente), Moacyr de Moraes Lima Filho (1º vice), Altamiro de Oliveira (3º vice) e Roberto Lucas Pacheco, vice-corregedor-geral.

Esperando
A condenação do deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) pelo STF não vai ajudar seu suplente, Edinho Bez (PMDB-SC), pelo menos por enquanto. Os substitutos dos já condenados na mesma segunda instância, Paulo Maluf e Celso Jacob, até agora não foram convocados a assumir. O que se diz é que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, só vai chamar se o incensado votar a favor da reforma da Previdência.

Logo ali
Incluindo a data de hoje, faltam agora menos de oito meses para o primeiro turno da eleição que vai definir quem será próximo presidente e vice da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

Telhado de vidro
A CNBB prepara uma cartilha para orientar os fiéis nas eleições. Ainda em elaboração, o texto pretende ajudar católicos a escolher candidatos. O material será distribuído em abril e incentivará eleitores a votar em políticos com princípios cristãos. Ótimo, mas não é bem o que luminares da Igreja Católica, inclusive em SC, vem fazendo, manifestando solidariedade a políticos condenados por corrupção.

Omissão
É lamentável que a pertinente iniciativa do Conselho das Federações Empresariais de SC, pedindo aos congressistas catarinenses que apoiem a reforma da Previdência, não seja replicada no âmbito municipal, com suas associações comerciais e industriais e câmaras de dirigentes lojistas, por exemplo, na eleição de prefeitos e vereadores éticos e honestos, independentemente de partidos. Mas não custa dar um começo.

Capital da Maçã
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Congresso Nacional aprovou terça-feira projeto de lei do senador Dário Berger (PMDB-SC) que elege o município de São Joaquim como Capital Nacional da Maçã. A cidade catarinense é responsável por cerca de 20% da fruta produzida no país. A proposta segue para análise do Plenário do Senado.

Sem isenção
A Comissão de Finanças e Tributação do Congresso Nacional rejeitou projeto de lei que concede regime tributário especial, com uma série de isenções, para organizadores de eventos como feiras, exposições e convenções. A rejeição foi pedida pelo relator na comissão, deputado Jorginho Mello (PR-SC) por incompatibilidade e inadequação orçamentária e financeira.

QI
A seccional de SC da OAB convalidou iniciativa de seu conselho federal que ajuizou ação direta de inconstitucionalidade por omissão em razão da falta de regulamentação do artigo 37, inciso V, da Constituição Federal. Este dispositivo disciplina as condições e os percentuais mínimos dos cargos de confiança ou em comissão no âmbito da administração pública que devem ser ocupados por servidores de carreira. Seria o fim do famoso “QI” (quem indica).

Inversão
O normal seria a garota de programa assaltar o cliente. Mas a pindaíba é tal que em Tubarão aconteceu o inverso. Ele, de bicicleta, depois do bem bom, acuou-a em rua afastada, apoderando-se de R$ 100 pagos, e mais o celular dela.

Comida com marca
Do leitor Delir João Milanezzi, sobre nota, aqui, lamentando que a gastronomia catarinense não tenha nenhuma marca estadual ou municipal, como patrimônio imaterial, por exemplo: “SC, pela diversidade de colonização, tem pratos típicos por região. Na de colonização italiana, seria a polenta com galinha; na alemã, marreco recheado com repolho roxo; na serrana, o entrevero; na açoriana, peixe com pirão d´água”. E acrescenta, com toda razão: “Acho que até nisso SC é um Estado diferenciado. Somos privilegiados”. Sim, somos, mas nem sempre tomados consciência disso.