Cobra coral: aparição frequente dos animais vem assustando população de Brusque; Corpo de Bombeiros explica o que fazer
Capitão diz que a cobra coral não costuma dar o bote
Capitão diz que a cobra coral não costuma dar o bote
O Capitão do Corpo de Bombeiros de Brusque, Rodrigo Basílio, conversou com o jornal O Município na tarde desta quarta-feira, 22, e deu orientações para a população, em caso de aparecimento de cobras coral na região.
Basílio diz que a cobra coral não costuma dar o bote. Então, se a pessoa encontrar o animal, a primeira coisa a se fazer é não tentar decifrar se ela é verdadeira ou falsa.
“Muitas vezes nem os bombeiros sabem fazer essa diferenciação. Nós partimos do pressuposto de que é uma coral verdadeira. Se a pessoa não mexer com a cobra, ela não será picada”, conta.
Ele orienta que, caso a pessoa seja picada pela cobra, não se deve fazer o torniquete, pois pode aumentar o risco de necrose e gerar uma amputação.
“Não se deve fazer nada na picada, apenas lavar com água e sabão. Após isso, esperar a chegada dos bombeiros. Se a pessoa estiver preparada psicologicamente, ela pode ir direto para o hospital”.
Basílio também afirma que, se possível, tirar uma foto do animal pode facilitar a identificação do soro que será usado.
Basílio diz que o aumento dos casos está relacionado à temperatura do ambiente. “No inverno elas ficam mais escondidas, esperando a temperatura aumentar. No verão, o metabolismo delas fica mais rápido, então elas saem para se alimentar e se reproduzir”.
O Capitão salienta que, se a pessoa se deparar com uma cobra coral, deve sempre ligar para o 193.
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