Colégio Cônsul tem a melhor nota no Enem 2018 entre escolas de Brusque; veja ranking
Confira os resultados das escolas do município e da região
O Colégio Cônsul Carlos Renaux obteve o melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 entre todas as escolas de Brusque. Entre as públicas, a melhor nota foi da Escola de Educação Básica (EEB) Monsenhor Gregório Locks, no bairro Dom Joaquim.
O ranking foi elaborado pelo Elite Campinas, escola privada paulista, com base nos microdados publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Elite Campinas utiliza a mesma metodologia que era usada pelo Inep. Até 2016, o instituto, ligado ao Ministério da Educação (MEC), divulgou a classificação por escola, mas parou para evitar a competição entre colégios.
A lista leva em conta somente escolas que tiveram, no mínimo, dez alunos do terceirão que fizeram o Enem 2018. A nota por escola é a média aritmética das médias das questões e das redações dos estudantes do colégio.
O Cônsul ficou em primeiro lugar neste contexto. Além de ficar na liderança no município, a escola também ficou em nono lugar geral em Santa Catarina, no ranking com a redação e as questões objetivas. É a única de Brusque no Top 10.
Para a coordenadora de Ensino Médio do Cônsul, Eliete Legal, o bom desempenho demonstra que o trabalho desenvolvido nos últimos anos tem surtido efeito. Ela conta que há três anos foi contratado um professor com o objetivo de aumentar a nota na redação.
A ideia era aumentar 20 pontos na média de redação da escola a cada ano. O resultado ultrapassou a expectativa. Hoje a escola é a melhor também neste quesito no município.
Eliete diz que a escola tem o Enem como um dos seus objetivos. “Cada vez mais, as universidades aceitam alunos por meio do Enem. Ano passado, tivemos aluno aprovado em Portugal com o Enem”, justifica.
A coordenadora afirma que o exame nacional é uma prova mais ampla, focada em resolução de problemas. Não é voltado à memorização pura e simples, sem aprofundamento.
Os estudantes do Ensino Médio fazem quatro simulados por ano, no primeiro e segundo anos. No terceirão, são realizados mais testes.
Além disso, os alunos têm de fazer listas de exercícios com questões de provas antigas.
Escolas públicas
A EEB Monsenhor Gregório Locks obteve média de 563. No geral, ficou em quarto, atrás só das três particulares.
O diretor Nélio Bauer comemora o resultado e diz que é resultado do esforço de todos. “É a prova de que a escola pública dá certo”, afirma.
Bauer diz que o Enem é um dos objetivos que o corpo docente leva em conta na hora de preparar o plano de aulas. Como ele é feito com base em áreas do conhecimento, o exame e seus temas podem ser encaixados em todas as disciplinas.
O diretor também destaca a redação, que costuma ser um ponto fraco de muitos estudantes. “Temos um trabalho consistente na produção textual”.
A Escola de Ensino Médio (EEM) Yvonne Olinger Appel, no Cedrinho, ficou em segundo lugar se consideradas somente as escolas públicas. A diretora Michele Voltolini dos Santos explica que o colégio, por ser só de Ensino Médio, tem um trabalho diferenciado.
“Quando os alunos chegam aqui, no primeiro ano têm dificuldade”, afirma a diretora. Mas o corpo docente faz um acompanhamento pedagógico de perto para que todos compreendam o conteúdo.
A Yvonne Olinger Appel também conta com três turmas do Ensino Médio Inovador, uma em cada série. Esses estudantes têm aulas extras no contraturno.