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Com adaptações por causa da pandemia, procura nas autoescolas de Brusque se normaliza aos poucos

Aulas foram retomadas em abril após cerca de um mês e meio fechadas

Como todos os setores da sociedade, as autoescolas de Brusque precisaram se adaptar para continuar com as aulas no período de pandemia.

Os estabelecimentos precisam seguir orientações da Secretaria de Saúde do município e também do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Santa Catarina (Detran-SC), explica a diretora de ensino e proprietária da Centro de Formação de Condutores (CFC) Diplomata, Rosane Maria Haisen.

Diferente do ensino regular, as aulas teóricas para o curso de primeira habilitação foram autorizadas através de decreto publicado pelo governo do estado em 11 de abril. Inicialmente, cada sala só podia contar com cinco alunos. Neste momento, as aulas estão sendo ministradas com 50% da capacidade das salas, explica Célio Marquez, proprietário da autoescola Marquezan.

“Enviaram uma norma para nós, estamos fazendo tudo de seguindo todas as regras conforme os outros estabelecimentos, como o distanciamento e outras normas de segurança”, diz Marquez.

Proprietário da autoescola Lideral, Ivandro João Barni destaca que o agendamento dos futuros motoristas para as provas teóricas, que são organizadas pelo Detran e realizadas na Delegacia Regional, também foram adaptadas e estão sendo realizadas em salas que recebem apenas metade da capacidade, com agendamento prévio.

Para as aulas práticas, os carros estão passando por higienização a cada troca de aluno, e é obrigatório o uso de máscara. As motos também passam pelo mesmo processo e, além disso, é obrigatório o uso de capacete próprio.

A procura pelas aulas caiu no momento inicial, já que as autoescolas ficaram pouco mais de um mês e meio sem poderem realizar as aulas, mas o movimento está retornando aos poucos, avaliam os profissionais.

“A carteira de habilitação é sempre um recurso para conseguir novos horizontes, caminhos e até empregos, então aqui na nossa região não posso dizer que se manteve a procura. Caiu um pouco, realmente, mas a necessidade do cliente de ter a habilitação mantém a procura ainda”, explica a proprietária da Diplomata.