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Com alta demanda de pacientes, Renal Vida reivindica doação de terreno para construção de nova sede em Brusque

Quase 90% dos atendimentos aos pacientes são feitos via SUS

Há três anos em Brusque, a Associação Renal Vida atende, atualmente, 130 pacientes com hemodiálise e outros 130 que sofrem com problemas nos rins, mas ainda não necessitam do apoio da máquina.

A associação é uma entidade filantrópica e, desta forma, 87% dos atendimentos são feitos de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  Além de pacientes de Brusque, a Renal Vida atende também pacientes de Guabiruba, Botuverá, São João Batista, Nova Trento, Canelinha e Major Gercino.

Com a demanda cada vez maior, a sede da entidade, localizada atrás do Hospital Azambuja, já não comporta de forma suficiente os atendimentos que são realizados diariamente no local.

A entidade reivindica apoio da Prefeitura de Brusque com a doação de um terreno para a construção de uma nova sede no município. Desta forma, será possível ampliar os atendimentos para os pacientes renais da região.

Espaço já está pequeno para a demanda e unidade não tem mais para onde expandir | Foto: Bárbara Sales/O Município

A coordenadora administrativa da Renal Vida de Brusque, Sandra Regina Cavilha, destaca que a atual sede já está pequena para o volume de atendimentos da entidade.

“O acesso ao nosso espaço é difícil, não temos estacionamento e isso complica um pouco. Estamos precisando de um novo lugar porque não temos mais para onde expandir. Também tem o risco do barranco aqui próximo, que toda vez que chove é uma apreensão”, afirma.

De acordo com ela, já foi solicitado à prefeitura a doação de um terreno no bairro Jardim Maluche, mas ainda não há nada oficial. Na última sessão da Câmara, os vereadores Jean Dalmolin e André Batisti apresentaram um requerimento endossando o pedido de doação para a entidade.

Barranco que fica próximo ao prédio da unidade causa preocupação | Foto: Bárbara Sales/O Município

“A nossa demanda é intensa aqui na região e precisamos de uma estrutura maior para poder atender com mais qualidade e conforto. A Renal Vida promove a vida dos pacientes, o bem-estar.  A hemodiálise não é o fim, é o começo de uma nova vida”, diz.

Em Brusque, a sala de hemodiálise da Renal Vida conta com 28 máquinas que fazem o trabalho dos rins dos pacientes, filtrando e limpando o sangue.

Cada sessão de hemodiálise dura de 3h a 4h15. A Renal Vida trabalha em três turnos na segunda, quarta e sexta-feira, e em dois turnos na terça, quinta e sábado.

Máquina faz o trabalho do rim, filtrando substâncias tóxicas | Foto: Bárbara Sales/O Município

“Quando as pessoas têm o diagnóstico de que precisam fazer hemodiálise, acabam se assustando, mas a máquina acaba se tornando uma amiga, porque deixa a pessoa bem. A nossa missão aqui é promover o bem-estar dos pacientes com qualidade”.

Sandra destaca que muitas pessoas desconhecem o trabalho realizado pela Renal Vida e se surpreendem quando ficam sabendo que há um local destinado para hemodiálise na cidade.

“Por isso, é muito importante termos uma estrutura maior, para que possamos ajudar cada vez mais pessoas. Também é importante a ajuda dos empresários da nossa região, já que 87% dos nossos custos de manutenção são repassados pelo SUS e o restante é com captações com empresas e emendas parlamentares”.

Além de Brusque, a Renal Vida tem unidades em Itajaí, Rio do Sul, Timbó e Blumenau, onde é a matriz.

Como é feita a hemodiálise

Na hemodiálise, uma solução semelhante com o sangue entra em contato com o sangue do paciente por meio da máquina. É por este líquido que a filtragem do sangue é realizada, trabalho que os rins já não fazem mais.

Para esta solução, a Renal Vida faz a própria filtragem da água. Antes de entrar na máquina de diálise, a água que chega do Samae passa por três filtros, depois para o filtro de osmose, que retira todas as moléculas de metal, alumínio e cloro da água.

Filtragem da água usada na máquina é feita pela própria Renal Vida | Foto: Bárbara Sales/O Município

Até este processo, a água é potável, após isso, já não serve mais para consumo porque o líquido fica ultrapuro, sem os seus componentes.

Depois disso, a água passa para um grande recipiente, onde é misturado com os líquidos que vão para a máquina e entram em contato com o sangue do paciente, retirando as substâncias tóxicas, água e sais minerais pelo auxílio da máquina.

 


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