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Com apoio da Rede Feminina, Hospital Azambuja realiza palestra sobre o câncer

Evento aconteceu sexta-feira, 20, no teatro do Seminário de Azambuja

Demonstrar que o câncer não é, necessariamente, uma sentença de morte, foi o grande objetivo de uma palestra realizada na tarde desta sexta-feira, 20, no teatro do Seminário de Azambuja.

O evento foi organizado pelo Grupo de Humanização do Hospital Azambuja e contou com a participação de colaboradoras da unidade, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer e, também, da comunidade.

Após apreciarem a boa música interpretada pelo coral do hospital, os participantes conheceram um pouco mais das ações desenvolvidas pela casa de saúde em alusão ao Outubro Rosa. Entre elas, a realização de exames gratuitos para o público interno feminino da entidade.

Depois, foi a vez de Regina Maura Eid, integrante do Espaço Câncer com Alegria, assumir os microfones para compartilhar suas experiências de paciente. Ela já teve dois cânceres de mama e, atualmente, luta contra um tumor na cabeça. Mesmo com todas as suas dificuldades, quem a viu discursando não pode deixar de notar uma de suas principais características: o sorriso sempre estampado no rosto.

“Todas as mulheres que tiveram ou tem câncer, que estão curadas ou estão em tratamento, devem ter fé. O câncer não é, necessariamente, o fim. Existe cura, se for descoberto no início, se você fizer a prevenção necessária e, principalmente, ter uma vida saudável, com o coração aberto”.

A psicóloga e membro do Grupo de Humanização do Hospital Azambuja, Priscila Gadotti Lehmann, ressalta que a realização de eventos como a palestra proferida durante a tarde desta sexta faz com que as pessoas atentem mais a prevenção precoce do Câncer de Mama, sabidamente uma das maiores causas de morte entre as mulheres em todo o mundo.

“Precisamos levar conhecimento para as mulheres, para que elas façam a prevenção. Assim, se acontecer de elas encontrarem alguma alteração nos autoexames, elas podem ser submetidas aos exames e iniciarem o tratamento o quanto antes”, avalia.

Priscila também considera importante o apelo psicológico trazido pela palestrante. Já é comprovado que manter a saúde psicológica auxilia, e muito, no tratamento de doenças como o câncer. “A alegria pode ser usada como remédio. Percebemos uma melhora nas pessoas que levam a doença com mais alegria, que não se deixam abater”, finaliza.