Com o objetivo de valorização à vida em várias esferas, Campanha da Fraternidade é lançada em Brusque
‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ é o lema da campanha nacional em 2020
‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ é o lema da campanha nacional em 2020
Com o compromisso de valorização à vida, a paróquia São Luís Gonzaga lançou nesta quarta-feira, 26, a Campanha da Fraternidade 2020. O pároco Diomar Romaniv destacou que o projeto de dignificação da vida é um projeto não só da igreja, mas de toda a sociedade e que existem muitos grupos, cristãos ou não, que celebram esses valores.
“Queremos motivar para que as pessoas consigam dar passos para ajudar o próximo como pode, de mãos unidas no mesmo no projeto de cuidar e promover a vida”, diz. O lema da campanha nacional é ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’.
Estiveram presentes no lançamento da campanha também a vice-presidente da Ação Social Paroquial São Luís Gonzaga, Maria Aparecida Frainer, o comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, Jacson de Souza, além de dois voluntários do Centro de Valorização da Vida de Brusque (CVV), José Airton Leopoldino e Luciana Raimundo Marcos.
Maria Aparecida destacou o trabalho realizado pela Ação Social com a população carente da região, de outras cidades que se mudaram para a cidade e também de outros países. O grupo funciona com o trabalho de uma assistente social e o apoio de voluntários na distribuição de roupas e alimentos. O atendimento acontece três vezes por semana e atende 30 pessoas por dia.
“O tema da Campanha da Fraternidade leva a reflexão sobre três verbos: ver, compadecer e cuidar, e é exatamente isso que a Ação Social da paróquia faz. A Ação Social é o primeiro lugar que as pessoas que vem de fora procura, porque ele precisam de alimentos e roupas. Os voluntários que atendem são capacitados para se colocar no lugar dessas pessoas”, explica.
O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária todas as pessoas que querem conversar por telefone, email e chat. Luciana destaca que o centro desenvolve um trabalho de acolher sem julgar.
“Quem nos liga, busca desabafar, conversar. O anonimato também faz com que muitas pessoas acabem contando suas histórias, seus problemas. Quem chega à nós, é acolhido. Nós conseguimos saber do sucesso do trabalho, porque, dentro da nossa história de 58 anos, as mesmas pessoas ligam de volta agradecendo pelo efeito positivo que isso causou na vida delas”, relata.
Ela também ressalta que o CVV trabalha em busca de realçar o talento e habilidade das pessoas. “As vezes é preciso conversar para reorganizar as ideias e fazer as pessoas reconhecerem seus potenciais”, ressalta.
O comandante do Corpo de Bombeiros falou também sobre o papel da corporação na valorização da vida. “Buscamos acima de tudo preservar as pessoas. Somos apenas uma pequena peça dessa engrenagem, que se chama vida. Os bombeiros militares tentam contribuir aquelas pessoas que buscam atendimento e uma forma de ser ouvidos, em alguns momentos”, conta.