Com pandemia, arrecadação do parque Zoobotânico de Brusque cai 65% em 2020
Sem abrir para visitação do público, parque sofreu uma redução drástica nas finanças
Com pandemia, arrecadação do parque Zoobotânico de Brusque cai 65% em 2020
Sem abrir para visitação do público, parque sofreu uma redução drástica nas finanças
- 16/02/2021
- 8:00
A pandemia da Covid-19 obrigou o Parque Zoobotânico de Brusque a ficar com as portas fechadas durante boa parte de 2020 para evitar a propagação do vírus. O fechamento do parque para o público, acabou impactando negativamente nas receitas, já que sem visitação não há a cobrança de ingresso.
A arrecadação do parque em 2020 caiu 65% em comparação com 2019. As receitas provenientes dos ingressos fecharam em R$ 20.199,28 no ano passado. Já o total de 2019 foi de R$ 57.804,49.
De acordo com dados repassados pela Controladoria Geral do Município, em 2020, o Zoobotânico de Brusque ficou cinco meses sem nenhum valor arrecadado com ingresso. Em outros quatro meses, o valor ficou abaixo de R$ 100.
Situação bem diferente de 2019, quando a média de arrecadação mensal com ingressos foi de 4,8 mil.
A queda nas receitas poderia ter sido ainda pior se os três primeiros meses de 2020 tivessem uma arrecadação baixa. Só em janeiro, o parque arrecadou R$ 10,4 mil provenientes dos ingressos. Em fevereiro, o mês fechou com R$ 4,2 mil e em março, nas duas semanas anteriores ao primeiro decreto do governo do estado ordenando o fechamento de todas as atividades não essenciais em Santa Catarina, o parque arrecadou R$ 5,3 mil.
O diretor-geral do Zoobotânico, Carlos Alexandre Reis, afirma que o valor arrecadado com os ingressos é utilizado para pagar parte das despesas do parque. O restante é mantido pela prefeitura.
“Infelizmente pegamos o caixa em baixa devido à pandemia. Todo o valor dos ingressos é depositado na conta da fundação para ajudar na manutenção do parque”.
O parque reabriu na última semana com a cobrança de ingressos no valor de R$ 5 para tentar reverter o prejuízo de vários meses sem visitação. “É um valor simbólico, bem acessível, que serve para reduzir os custos da prefeitura com o parque. Lembrando que crianças e idosos são isentos”.
De acordo com ele, o primeiro fim de semana após a reabertura foi de grande movimento. O parque recebeu mais de 800 visitantes e a expectativa é manter os bons números ao longo do ano. “Acredito que vamos receber cada dia mais visitantes porque estamos preparando muitas novidades para que as pessoas sempre voltem”.
Aluguel
Além da queda na arrecadação com os ingressos, o Zoobotânico teve ainda uma baixa com o aluguel da lanchonete que fica dentro do parque. Fechado para visitação, o parque recebeu apenas três meses de aluguel, totalizando R$ 1,8 mil ao longo do ano.
Em 2019, a receita com o aluguel da lanchonete foi de R$ 6 mil.