Com presença de 120 carros, Dazaranha empolga público em show drive-in em Brusque
Evento teve duas sessões e vendeu todos os ingressos para show noturno
O Dazaranha realizou dois shows com presença de público em modalidade drive-in neste sábado, 26, na Vila Schlösser, em Brusque. Duas sessões aconteceram, uma às 17h e outra às 20h. Na primeira, 70 carros estiveram no local, e, na segunda, todos os 120 ingressos foram vendidos.
A organização vendeu cerveja e tercerizou a venda de lanches no local. No total, dez pessoas percorriam o local onde os carros estavam estacionados. Para chamar o atendente, era só acionar o pisca-alerta ou enviar o pedido via WhatsApp.
Todas as pessoas que chegavam ao local tinham sua temperatura medida, tinham álcool gel disponível e recebiam uma cartilha para que todas as regras de segurança fossem seguidas e o show ocorresse sem nenhum problema.
Antes do Dazaranha, o músico brusquense Rogerinho Las Flores abriu o evento e aqueceu para a banda principal.
Por volta das 20h40, o Dazaranha começou a tocar e empolgou o público no local. Algumas pessoas subiam nos carros, sentavam na janela e cantavam os sucessos da banda, como “Salão de Festa a Vapor”, “Vagabundo Confesso” e “Ô Mané”. O show principal durou cerca de 1h30.
A organização do evento divulgou uma estação exlcusiva de rádio para que as pessoas conseguissem sintonizar no carro e escutar melhor o som.
Músicos celebram oportunidade de reencontrar o público
Um dos vocalistas e guitarra base do Dazaranha, Moriel Costa elogiou a produção do show e valorizou a oportunidade de se reencontrar com o público, mesmo que de uma forma diferente da habitual.
“Quando é bem produzido e, mesmo as pessoas dentro do carro, é uma forma de voltar a vivenciar um show, em um momento especial que vivemos, com segurança para todo mundo. A produção tem que trabalhar muito mais, com regras para serem respeitadas. O mais diferente é a adaptação para o show, a gente toca como se fosse qualquer outro show. O público é muito carinhoso, transfere energia cantando junto, apertando a buzina, piscando luz”.
Ele destacou a importância que eventos desse tipo tenham apoio local para que possam ser realizados. “É muito mais um presente para a cidade, do que querer lucrar nesse momento. Precisamos apoiar esse tipo de evento. Não tem bar, comida, bilheteria reduzida. A cidade para viver feliz precisa se ajudar”.
Gerry Costa, percussionista e vocalista, celebrou a oportunidade de reencontrar os fãs. “Estamos em uma pandemia, há quase cinco meses sem tocar para a presença física, então quando você tem saudade de tocar e as pessoas também sentem falta, esse formato de show é totalmente suficiente e transbordante para matar as nossas saudades”.
Organização considera evento um sucesso
De acordo com Josué Marçaneiro, um dos proprietários da Cult, empresa que organizou o evento, 12 bombeiros, dois brigadistas, um policial à paisana e seis contratados particulares fizeram a segurança do evento.
“O evento foi um sucesso. Pegamos um local cru e montamos essa estrutura e foi tudo bacana. Aconteceu tudo conforme o planejado”, disse.
Algumas pessoas foram ao local sem ingresso e ficaram ao redor dos limites do evento, mas nenhum problema foi registrado.
Um dos parceiros da organização, André Rezini, destacou o sentimento de satisfação pelo evento bem-sucedido. “Depois de meses sem eventos, sem entretenimento para o nosso município, eu vi a necessidade de estar junto para fazer acontecer esse grande evento. A primeira sessão esgotou muito rápido, tanto que abrimos outra”.
Proprietário da Pedidos 10, uma das empresas que patrocinou o evento, Vander Bertolini ressaltou o empenho para organizar o evento de forma que tudo corresse bem.
“O show quando foi ser cancelado, e a gente vê o pessoal buzinando, cantando junto. A gente vê que tomou uma decisão correta, é um evento organizado, pessoal curtindo o show tranquilamente. É um show que vai ficar na história”.