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Com projeto aprovado no Ministério da Saúde, Rede Feminina de Combate ao Câncer amplia atendimento em Brusque

Instituição começou o Outubro Rosa com recursos captados no Pronon

Outubro é um mês muito importante mundialmente no combate ao câncer de mama. Em Brusque, a Rede Feminina de Combate ao Câncer realiza campanha para reforçar a importância do diagnóstico precoce neste mês. O trabalho da instituição, porém, é constante para dar a melhor assistência possível às mulheres.

A Rede Feminina de Brusque, que iniciou seus trabalhos em 1990, é filantrópica e se mantém através de doações, eventos e promoções, e atende suas pacientes com total gratuidade. Atua na prevenção do câncer de mama e colo de útero, e também no apoio às pacientes portadoras de câncer.

Desde maio deste ano, a Rede começou a ampliar o seu atendimento. Desde aquele mês, a enfermeira que trabalha na instituição passou a atender em horário dobrado.

Pronon

Já em setembro, um projeto da Rede foi aprovado no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Com isso, a instituição vai ter ainda mais capacidade de dar assistência às pacientes.

“Montamos o projeto que custava R$ 813 mil e captamos esse valor para pagar os profissionais e materiais nos próximos dois anos. Novos funcionários também serão pagos com esses recursos. Os que já tínhamos, são pagos pela Rede mesmo”, explica Miriam Evangelista Ribeiro, presidente da Rede Feminina.

Com a aprovação do projeto, a Rede conseguiu contratar um mastologista, médico especialista em mamas. Agora, a instituição tem dois médicos (um outro ginecologista), duas enfermeiras, duas fisioterapeutas, duas psicólogas e mais uma nutricionista.

“Havia uma demanda e a gente precisou aumentar o serviço. Aumentamos de 370 para 600 lâminas (exame que auxilia no diagnóstico do câncer de mama) após conversa com a Secretaria de Saúde e, dentro da Rede, contratamos mais serviços por causa do Pronon. Estávamos pleiteando desde 2019 o projeto junto ao Ministério da Saúde e foi aprovada a implantação. Começamos e está todo mundo trabalhando”, conta.

Em relação ao Outubro Rosa, Miriam avalia que os resultados estão sendo muito bons. “Temos preventivos marcados para dezembro. Acho que as mulheres estão conscientes de que precisam se prevenir. A pandemia afastou, mas elas estão voltando a fazer a mamografia e o preventivo. Nos dedicamos a fazer panfletagem e palestras em empresas. Vemos um bom resultado pela procura que temos”.

Rede realiza panfletagem e palestras durante Outubro Rosa | Foto: Rede Feminina de Combate ao Câncer/Divulgação

Planos

Para o futuro, Miriam destaca que a Rede trabalha para ampliar sua sede e os atendimentos. Por causa do aumento dos atendimentos, a instituição precisou alugar um outro espaço para os atendimentos de fisioterapia.

“Queria eu ter mais horários e mais profissionais para atender, mas, por enquanto, fazemos o nosso melhor. Se tivermos um espaço maior e mais dinheiro, vamos melhorar ainda mais. Mas, no momento, isso é o que podemos oferecer”.

“Tivemos aumento mesmo de serviço, com psicólogas e fisioterapia trabalhando o dia inteiro. Nutricionista e psicólogas atendem os grupos de apoio, porque não temos convênio com o SUS para esse serviço. Queremos ampliar também para o público de fora. Teremos uma reunião com a secretaria em novembro para ver até onde a prefeitura pode nos ajudar para ampliar ao público em geral”.

Além disso, Miriam destaca que a Rede deve, em breve, ter biópsias de mama. “Estamos fazendo o pregão para compra do ultrassom. Já ganhamos o dinheiro do Fórum. vai ser feito o pregão no dia 28 e esperamos que chegue logo”.

– Assista agora:
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