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Com redução média de 23,95%, Santa Catarina tem a menor tarifa de gás natural da país

Como houve queda no preço do barril de petróleo, a redução pode ser viabilizada

O governo do estado e a SCGás apresentaram a redução média de 23,95% na tarifa do gás natural em Santa Catarina. O presidente da SCGás, Cósme Polêse, explica que os preços estão atrelados aos do barril de petróleo, e, que, como houve queda, foi possível reduzir a tarifa. A agência reguladora levou em conta cálculos do custo do gás no período de agosto de 2015 a novembro de 2016.

As reduções médias em vigor são de 24,8% no segmento industrial, 15,45% no comercial, 11,62% no residencial e o equivalente a 24,98% entre os postos que comercializam o Gás Natural Veicular (GNV).

Com a resolução, 60 cidades catarinenses serão beneficiados, entre eles, mais de 91 mil usuários de GNV, 10 mil unidades residenciais, estabelecimentos comerciais e mais de 230 indústrias que geram 85 mil empregos diretos.

“É fundamental para manter a competitividade da atividade industrial catarinense, levando em conta, o peso do custo da energia e o período de crise que os estados atravessam”, argumenta Polêse.

De acordo com o governador Raimundo Colombo, o Estado também vai continuar investindo na ampliação do atendimento com o gás natural. “A gente tem que pensar no desenvolvimento de forma equilibrada. A balança fica injusta com quem não tiver acesso a essa modalidade”.

Preço competitivo

Com a queda, a tarifa passa a ser a mais baixa do país a partir do consumo de 71 metros cúbicos/dia, o que inclui 75% das indústrias atendidas no estado.

A tarifa industrial é aplicada em “efeito cascata”, conforme políticas comerciais das distribuidoras do país, e quanto maior o consumo de gás natural menor é o valor a ser pago pelo consumidor por metro cúbico. Por conta de não haver uma tarifa fixa, a vantagem em Santa Catarina pode ser maior ou menor dependendo da faixa de consumo.

O novo valor da tarifa catarinense chega a ser mais baixo do que tarifas incentivadas em outros estados, como o Rio Grande do Norte. Para as indústrias de baixo consumo, como 100 metros cúbicos por dia, o preço cobrado em Santa Catarina é R$ 0,22 mais barato por metro cúbico em comparação à tarifa potiguar incentivada, a segunda mais baixa do país nessa faixa de consumo, o que equivale a 21% de vantagem.