Com um a menos por 80 minutos, Brusque perde para o Metropolitano
Alexandre Carvalho acertou cotovelada no adversário aos 8 minutos de jogo; Metrô venceu o clássico por 2 a 0
A segunda derrota consecutiva do Bruscão no Catarinão veio carregada de fatos péssimos para o clube. O elenco teve atleta expulso aos 8 minutos do primeiro tempo, dois jogadores que passaram mal no intervalo e precisaram jogar no sacrifício e ainda perdeu o clássico para o Metropolitano por 2 a 0.
O resultado obriga o time a vencer o Tubarão na quarta-feira, já que qualquer ponto perdido para o adversário coloca o time em situação ruim na tabela. Essa foi a primeira vitória do Metrô na competição, que já chega a quatro pontos enquanto o quadricolor fica com três, em nove disputados.
Aposta que deu errado
Alexandre Carvalho não havia conquistado a titularidade em nenhuma das duas partidas até então. Na terceira, ganhou a chance. E não aproveitou. Logo aos oito minutos de partida, quando o Brusque era ligeiramente melhor, o lateral acertou uma cotovelada em lance sem bola no adversário e levou o cartão vermelho direto. Célio Amorim daria o amarelo, mas em conversa com o auxiliar, optou pela expulsão.
Para compensar o vacilo de Carvalho, Ovelha optou por um trio de volantes, acionando Boquita e sacando Belusso. Contudo, a direita, que deveria ser ocupada pelo camisa 2, virou uma verdadeira avenida. O ataque adversário, principalmente com Mazinho e Thiago Cristian, abusavam da ala para tentar as finalizações. Rodolpho fez pelo menos duas grandes defesas, conta finalizações de Thiago e Jean Moser.
Após muitas tentativas sem tirar o zero do placar, o Brusque, mesmo com dez, começou a crescer na partida. Mineiro quase marcou aos 35 minutos depois de bela tabela entre Carlos Alberto e Assis. A bola sobrou com o volante que encheu o pé e mandou muito perto. O quadricolor cozinhou a partida em banho maria até o apito final do primeiro tempo.
Ferrolho arrebentado
A tentativa de Ovelha de se segurar o máximo possível e tentar marcar durou até os nove minutos do segundo tempo, principalmente com parte do elenco debilitado e jogando no sacrifício Élton cruzou para o camisa 11 que, mesmo marcado, saltou mais alto e cabeceou no cantinho, indefensável para Rodolpho.
Fraco e abatido, o Quadricolor do Vale não teve forças para buscar o gol. Pela maior parte do tempo, o técnico do Brusque não colocou atletas de ataque. Somente depois dos 20 minutos, Lobo entrou. O atleta, contudo, não produziu muito, assim como Eliomar, que também entrou durante a partida.
O golpe fatal foi aos 37 minutos. Paulo, que havia acabado de substituir Moser, precisou poucos toques na bola para fazer seu nome. A bola foi alçada na área do Brusque sem grandes pretensões, mas a defesa bateu cabeça e o atleta resolveu arriscar a bola que sobrou pra ela, de primeira. Ela foi morrer no cantinho, um verdadeiro golaço presenciado pelos mais de 1,5 mil torcedores presentes.
Atônito, o Bruscão não conseguiu responder na mesma moeda e, ao grito de ‘olé’, foi envolvido pelo time adversário que matou tempo até o apito final de Célio Amorim.