Com vaga na Superliga B de Vôlei Feminino, Abel luta para bancar participação
Equipe foi vice-campeã do estadual adulto da modalidade com atletas da base
O voleibol feminino ainda é uma das paixões dos brusquenses, e a Associação Brusquense de Esporte e Lazer (Abel) está buscando, mais uma vez, representar o município em uma competição nacional da modalidade. No último fim de semana, entre os dias 13 e 14, uma equipe de jovens disputou o Campeonato Catarinense Adulto, em Balneário Camboriú, e surpreendeu ao conquistar o vice-campeonato diante de competidoras mais experientes.
Vaga à disposição
A Abel é dona de uma vaga para a Superliga B, que tem início em janeiro, mas ainda esta semana o grupo precisa confirmar sua inscrição. Segundo Luiz Antônio Moretto, coordenador do projeto, é importante que haja parceiros que abracem o projeto, já que a torcida sempre se faz presente para prestigiar o vôlei. “O objetivo principal da participação no estadual é chamar a atenção de possíveis apoiadores. Nós chegamos a colocar 2 mil pessoas na Arena Brusque na nossa participação na Superliga B deste ano”, completa.
A participação da Abel na Superliga B deste ano surpreendeu positivamente. Com o menor orçamento entre as equipes participantes, o elenco chegou até a semifinal, mas ficou de fora da decisão e, consequentemente, não subiu para a elite do voleibol feminino, mas manteve a vaga na competição.
Sobre o recente encerramento do projeto de voleibol de Rio do Sul, única equipe que representava Santa Catarina na Superliga, Moretto lamenta, mas diz que é o momento de Brusque aproveitar. “Se tem uma cidade que pode representar o estado agora é a nossa, porque a torcida abraça muito o vôlei”.
Aproveitamento da base
O Catarinense de Voleibol foi disputado por Balneário Camboriú, Chapecó, Blumenau e a equipe de Brusque. Diferente das adversárias, a Abel foi para quadra com um time formado completamente por jovens que ainda completam as categorias de base do clube.
Moretto explica que a Superliga B também será importante para oportunizar as atletas que são formadas pela própria Abel. “Nós estamos buscando soluções para encaminhar essas jogadoras, que são muito boas, mas em breve não se encaixarão mais em times de base, precisarão jogar o adulto”.
Além do projeto Superliga, o coordenador também explica que há outros projetos para as competidoras que estão com a idade de base por estourar. “Estamos em conversa com a Unifebe para que a gente possa formar uma equipe universitária”, explica.
Campanha do vice
Voltando a jogar uma competição adulta na temporada, depois da Superliga B, a Abel fez bonito em Balneário Camboriú. Na sexta-feira, 13, o time venceu Blumenau pelo placar de 3 a 2 após uma virada espetacular, com as parciais de 22 a 25, 23 a 25, 25 a 21, 25 a 22 e 15 a 11.
Na segunda partida, derrota para a equipe que sagraria-se campeã, Chapecó, que também disputará a Superliga B: 3 a 2 (25×22, 12×25, 13×25, 25×20 e 11×15). A vitória que deixou o elenco na segunda posição geral foi contra o time da casa, Balneário Camboriú, em um triunfo por 3 a 1 (23×25, 25×18, 25×18, 25×23), no sábado, 14.
Defenderam a equipe as atletas Julia Bergmann, Alana, Sabrina, Kim, Gabi Waldrigues, Ariadne, Cauane, Yasmin, Sara, Gabi Shafer, Carol, Priscila e Poliana.