Comandante avalia falta de sinalização após jovem ciclista morrer na avenida Primeiro de Maio

Retirada dos tachões da ciclofaixa teriam impactado na segurança do local

Comandante avalia falta de sinalização após jovem ciclista morrer na avenida Primeiro de Maio

Retirada dos tachões da ciclofaixa teriam impactado na segurança do local

A morte do jovem ciclista Diego Visnheski, de 17 anos, em acidente na noite desta quarta-feira, 11, reacendeu a discussão sobre tachões na ciclofaixa da avenida Primeiro de Maio, em Brusque.

De acordo com o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, a sinalização dos tachões poderiam ter evitado o acidente. Para ele, a situação no local é precária, pois o risco de fatalidades se agrava com a falta de sinalização.

“A partir do momento que se cria uma ciclovia ou ciclofaixa, é necessário que se dê a proteção. É o caso dos tachões, que haviam antes, não protege totalmente, mas ajuda, pois além de acentuar a sinalização, naturalmente passa o respeito dos condutores em relação aos ciclistas”, comenta.

No entanto, mesmo com sinalização, ele ressalta que parcela da culpa é do motociclista, que estava ultrapassando uma curva em local proibido, quando ocorreu a colisão com o ciclista, que estava na ciclofaixa.

Contudo, o comandante avalia como necessária mais um obstáculo na via, mesmo que dificulte a mobilidade na região.

Para ele, sem os obstáculos, como os tachões, resulta em mais insegurança, pois é propício o aumento da velocidade dos veículos.

“Ali retiraram os tachões, mantiveram a pintura de ciclofaixa e não colocaram nenhum obstáculo. Os motoristas iriam dirigir mais devagar e seria reduzido o perigo. Se é pra ter uma faixa para ciclistas assim, é melhor excluí-la. Se é para ter algo pela metade, é melhor não ter”, complementa.

Para Ferreira Filho, esse tipo de situação, além de trazer insegurança para a população, cria a possibilidade de ações judiciais contra o município, pela precaridade na ciclofaixa.

“Caso fosse um familiar meu, eu com certeza acionaria o município. Quem paga essa conta é a população”, finaliza.

Segundo o comandante, Visnheski foi a 13º vítima do trânsito este ano em Brusque, e o segundo ciclista a morrer.

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