Comandante da PM de Brusque diz que não deve encerrar ano no comando e projeta futuro político

“Comecei o ano no comando, mas não termino o ano no comando”, disse Otávio Ferreira em entrevista

Comandante da PM de Brusque diz que não deve encerrar ano no comando e projeta futuro político

“Comecei o ano no comando, mas não termino o ano no comando”, disse Otávio Ferreira em entrevista

O comandante do 18° Batalhão de Polícia Militar (18° BPM) de Brusque, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, acredita que não terminará o ano de 2022 no atual cargo que exerce dentro da Polícia Militar. Com outros projetos em mente, Otávio, que em abril completa quatro anos como comandante em Brusque, conta que entre os planos está a possibilidade de ir para a reserva remunerada da PM, permanecer na ativa e assumir algum comando regional, atuar em outra função pública ou, até mesmo, iniciar o projeto político pessoal.

Atualmente, há 32 coronéis da Polícia Militar em Santa Catarina. Otávio é o sétimo tenente-coronel na linha de promoção para coronel. Segundo o comandante, três deles irão para a reserva até agosto, ou seja, abrirão vagas para futuras promoções. Ele explica também que a mudança ou renovação na atual gestão do governo do estado pode implicar em novas mudanças internas na PM e afetá-lo.

Tenente-coronel Otávio acredita que pode ser promovido em novembro deste ano, janeiro ou em maio de 2023, caso continue ainda na Polícia Militar. Entretanto, apesar desta possibilidade, não há data certa para que a promoção aconteça e pode entrar para a reserva antes de subir de cargo.

Projeto político

Otávio afirma que há dez anos cultiva o desejo de se candidatar a algum cargo político. Tudo teria começado quando visitou o Congresso Nacional em 2012. A partir de então, começou a cultivar o interesse de entrar para a política e planeja se candidatar a uma vaga para uma cadeira no Congresso no futuro, sem detalhar o cargo.

“Eu tenho um projeto pós-PM que é ir para a área política, como também assumir outras funções públicas fora da Polícia Militar. Como, quando, porquê não me pergunte, pois não sei responder, mas tenho certeza que, cedo ou tarde, sentarei no Congresso Nacional. Tenho isso como certo”, projeta.

Apesar de ser improvável, ele não descarta, ainda, concorrer nas eleições deste ano. Ele conta, também, que tinha desejo de se candidatar a vereador de Brusque nas eleições municipais de 2020, mas recuou. Além disso, reforça que não continuará no comando da PM para 2023.

“Ainda tem muita água para correr pela frente. Existe possibilidade também de eu concorrer a algum cargo nesta próxima eleição. É mínima, mas existe, pois já foi cogitado, como também na última eleição para vereador, em que abri mão. Acredito que não será desta vez que irei concorrer, mas não está 100% descartada esta possibilidade. O que tenho como certo é que não irei terminar o ano no comando do batalhão”, diz.

Comando regional e escola cívico-militar

O comandante justifica que não continuará no comando do 18° BPM pela possibilidade de ir para reserva remunerada ou, até mesmo, por existir chances de assumir algum comando regional. Ele detalhou, também, a possibilidade de atuar em outras funções públicas fora da Polícia Militar.

“Como existe possibilidade de eu assumir um comando regional ou ir para outra função ainda neste ano, acreditando que não concluo o ano no 18° Batalhão, digo que comecei o ano, mas provavelmente não irei terminá-lo no comando do 18° [BPM]”, justifica.

A outra função pública em que o comandante afirma que pode exercer é na administração municipal ou estadual. Ele menciona a possibilidade de ser gestor da escola cívico-militar, que iniciará em breve as atividades em Brusque. Ele afirma que, apesar de não ser seu projeto particular principal, já teve uma conversa e pode aceitar o cargo futuramente.

Na ocasião, ele faria parte da gestão disciplinar e cívico-militar, comandada por um grupo de militares. Otávio explica que a gestão será formada por oito ou dez militares de Santa Catarina, tanto por bombeiros quanto policiais.

Próximo comandante

Caso realmente deixe o comando do 18° BPM, tenente-coronel Otávio afirma que o próximo a assumir a função pode ser o major Pedro Machado, atual subcomandante, ou o major Ciro Adriano da Silva. Há chances, também, de o comando-geral da PM de Santa Catarina indicar outro nome.

“Acredito que poderá ser um deles (Pedro e Ciro) que assuma o comando, já que os dois serão promovidos [a tenente-coronel] juntos, pois são colocações muito próximas. Sendo promovidos os dois juntos, um assume o comando e o outro terá que sair, pois o batalhão só tem uma vaga de tenente-coronel, e não duas. A não ser que o comando-geral queira trazer alguém de fora, o que acho muito difícil”, finaliza.


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