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Comissão aprova incentivos fiscais e econômicos para três empreendimentos em Brusque

Unifebe foi beneficiada por isenção de impostos municipais para a construção do campus de Medicina

A comissão que analisa pedidos de incentivos fiscais e econômicos em Brusque aprovou mais três solicitações. A reunião que definiu a favor das concessões ocorreu na semana passada, no dia 5.

As três solicitações aprovadas são do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Grupo Pasquini, do estado de São Paulo, e Farpacken Fábrica de Embalagens, de Brusque. São isenções que comumente são concedidas a empresários e entidades.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, João Beuting, o pedido da Unifebe foi aprovado para a construção do novo campus para o curso de Medicina. O centro universitário não precisará pagar Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) nos primeiros anos, nem as taxas municipais relativas à construção.

O Grupo Pasquini instalará em Brusque apenas seu setor administrativo. O grupo, de São José do Rio Preto (SP), instalará sua confecção em Itajaí, num galpão alugado.

A prefeitura brusquense tentou atrair o grupo paulistano oferecendo-lhe terreno e incentivos, porém, não obteve sucesso. Agora, a presidente aprovou a concessão de incentivo fiscal apenas para o setor financeiro, que terá sede em Brusque.

O grupo não precisará pagar IPTU nos primeiros anos. A Pasquini também pediu desconto no Imposto Sobre Serviço (ISS), mas isso ainda será objeto de análise da Procuradoria-geral do município.

Incentivo econômico
O benefício concedido à Farpacken é diferente dos outros dois. Segundo Beuting, um terreno com cerca de 2 mil metros quadrados será concedido à empresa, no bairro Rio Branco.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico chegou a oferecer outro terreno maior na área industrial do bairro Limeira. Contudo, segundo Beuting, a empresa de embalagens preferiu um local melhor localizado e menor.

Por ser uma concessão de incentivo econômico, este pedido passará também pela Procuradoria e depois segue para aprovação na Câmara de Vereadores. Segundo Beuting, não há previsão para que o texto vá para votação.