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Como estão as investigações sobre estupro de menina de 7 anos em Botuverá

Polícia Civil pede laudo pericial para verificar se houve consumação do ato; acusado nega o crime

A Polícia Civil de Brusque, através da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), pediu exames complementares periciais do estupro de uma menina de 7 anos com Síndrome de Down ocorrido em Botuverá no último sábado, 28. Independente de o crime ter sido consumado ou não, o acusado de 44 anos responderá por estupro de vulnerável.

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O homem morava próximo da criança, sendo inquilino em um conjunto de quitinetes que o pai da vítima alugava. O delegado da Dpcami, Wesley Costa, relata que o acusado nega ter cometido o crime e que, por ora, as investigações estão concluídas.

“O flagrante já foi feito, as testemunhas já foram ouvidas, e ficamos no aguardo dos resultados dos exames complementares. De qualquer forma, só o fato de tocar a criança desta maneira já configura o crime”, pontua.

O acusado possui 20 passagens pela polícia. O crime foi descoberto quando a vítima foi encontrada pela irmã de 12 anos, deitada na cama do homem e despida.

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A menina denunciou e os vizinhos se mobilizaram para tentar agredir o homem, que se trancou dentro de casa até a chegada da Polícia Militar. O acusado foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque, e a expectativa é de que ele não chegue a responder em liberdade em breve.

O Código Penal prevê prisão de 8 a 15 anos para o crime de estupro de vulnerável.