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Quando o futebol inglês passou por uma crise profunda, não só de qualidade, como também por problemas sérios causados pelos hooligans, os clubes que jogavam pela Football League First Division, que havia sido fundada em 1888, resolveram tomar outro caminho.

Em 1992 fundaram a FA Premier League. A ideia principal não era só reorganizar o futebol inglês e acabar com a violência nos estádios, mas também aumentar os ganhos dos clubes em relação aos direitos televisivos.

A partir de 1992 ocorreu uma verdadeira revolução no futebol inglês regada por quantias multibilionárias e que apenas 7 clubes até o momento levantaram a tão sonhada taça de campeão do maior campeonato do mundo.

Entre eles temos o Manchester United, líder absoluto com 13 conquistas, seu rival Manchester City com 6 e o Chelsea com cinco conquistas. Depois está o Arsenal com três conquistas e o Liverpool, Blackburn e Leicester com um troféu.

Nos últimos anos, quem fizer um palpite Manchester tem que olhar para o lado azul, já que a equipe de Pep Guardiola virou uma máquina no futebol inglês, enquanto o United não conseguiu se reerguer após a era Alex Ferguson. Será que isso vai mudar em breve?

A explicação para o sucesso

Os clubes da PL oferecem hoje aos seus torcedores estádios com todo o conforto de uma liga de importância mundial e com campos que se parecem a tapetes de tão perfeitos.

Neles podemos vibrar com as rivalidades locais como o derby entre o Manchester United e o Manchester City, Liverpool e Manchester United, Newcastle e Sunderland e entre os dois times londrinos do Arsenal e do Tottenham Hotspur.

A Premier League é com certeza a principal Liga do mundo, repleta de jogadores a nível de seleção dos mais variados países.

Mas lá também se encontram os técnicos de maior sucesso da atualidade como Jürgen Klopp do Liverpool, Pep Guardiola do Manchester City e nomes em ascensão como Erik ten Hag do Manchester United, Mikel Arteta do Arsenal e vários outros.

Hoje a Premier League é vista em mais de 800 milhões de lares de 188 países diferentes, com torcedores fanáticos espalhados pelo mundo. Com uma arrecadação de mais de 64 bilhões de reais, ela se tornou a alegria dos grandes investidores do futebol, com clubes sendo geridos por bilionários de várias nacionalidades.

Podemos observar que dos 20 clubes participantes da Premier League um total de 15 tem como donos investidores estrangeiros; o último clube a ser adquirido foi o Chelsea comprado por um consórcio liderado pelo empresário americano Todd Boehly.

Essa liga é responsável por quase metade das transferências de jogadores dentro das ligas europeias, tendo movimentado mais de 4 bilhões de reais na última janela de transferências.

Esse valor é mais de 3 vezes o valor gasto pelas quatro mais importantes ligas europeias, ou seja, da Espanha, Alemanha, Itália e França.

O primeiro contrato televisivo da Premier League foi fechado em 1992 com a Sky Sports que investiu naquela época cerca de 300 milhões de libras esterlinas, hoje por volta de 1,8 bilhão de reais.

Atualmente os valores ganhos com a transmissão para televisão, direitos locais, internacionais e de publicidade são distribuídos de maneira bastante interessante entre os 20 clubes participantes.

É concedida uma premiação de acordo com a posição do clube na tabela de classificação, além de um pagamento extra conforme o número de partidas transmitidas na televisão.

Os clubes participantes da Premier League na temporada de 2021/22 chegaram a faturar 2,5 bilhões de libras (R$ 14,5 bilhões) tendo esse valor sido dividido entre os 20 clubes.

Já o campeão da competição o Manchester City acumulou nada mais do que 153 milhões de libras (R$ 897 milhões) e para termos uma noção exata de como essa liga é justa, o último colocado o Norwich City, da cidade de mesmo nome localizada no Leste da Inglaterra, colocou em seu cofre 100 milhões de libras (R$ 591 milhões).

O segredo de todo esse sucesso é relativamente simples: a união dos clubes para que as condições oferecidas pela televisão tivessem uma distribuição mais igualitária permitiu que todos os participantes tivessem condições financeiras para poder brigar, contratar e melhorar o nível do futebol apresentado.

Nesse momento as vaidades ficaram de lado e o interesse foi fazer um campeonato mais disputado visando o principal produto, o futebol.

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