Como foi a oitava edição do Dia Nacional da Construção Social
Atividades aconteceram no Centro Esportivo do Sesi na tarde deste sábado, 18
Atividades aconteceram no Centro Esportivo do Sesi na tarde deste sábado, 18
Evento já consolidado na agenda dos trabalhadores, o Dia da Construção Social chega neste ano à sua oitava edição. Realizado neste sábado, 18, no Centro Esportivo do Sesi, a programação teve diversas atividades gratuitas para os visitantes: de oficinas até brincadeiras e torneio de futebol, as iniciativas foram voltadas às famílias e às crianças da comunidade.
A expectativa dos organizadores era de 3,5 mil participantes nas atividades do dia, que incluem brincadeiras para os pequenos; oficinas de robótica, personalização de camisetas, maquete e outros; aferição de pressão arterial, orientações sobre gestação, avaliação física; manicure, corte de cabelo masculino, e muitas outras nos âmbitos de lazer, saúde e cidadania.
Para Roberto Zen, diretor regional da unidade do Sesi, esse é um dos eventos mais importantes do ano, no qual o Sesi busca atender os trabalhadores da construção civil, da indústria e também a comunidade. “Queremos proporcionar orientações sobre segurança e qualidade de vida, e também fornecer acesso à tecnologia e inovação, e trazer as crianças. Uma criança bem informada pode também ajudar a sociedade nesses quesitos.”
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon), Fernando de Oliveira, destaca a principal novidade desta edição: “Pela primeira vez organizamos um torneio de futebol, esperamos que seja um sucesso trazer o esporte coletivo para o nosso evento”, diz.
As expectativas do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque e região (Sintricomb), Izaias Otaviano, são também “as melhores”. Ele ressalta que é um desafio organizar um evento como este, que tem como objetivo reunir os trabalhadores e suas famílias. Com o tema “O futuro dos nossos filhos”, as entidades têm como foco atender as crianças e os jovens: “Quando se fala de qualidade de vida, falamos também em educação. As crianças são o futuro do nosso país”, pontua Otaviano.
Quem aproveitou o sábado em família foram Denilson e Solange Domingos, que levaram os dois filhos, Eduardo, de 14 anos, e Emily, de 11, para aproveitar o evento. “Nós participamos todo ano”, conta Denilson, que trabalha no setor de construção civil. Para eles, o mais interessante do evento é a questão do lazer, e todos conseguem se divertir bastante. Já o filho mais velho se interessa pela tecnologia, e ficou curioso para ver o que as entidades tinham a apresentar.
Marli Hochprung Ramos e sua irmã, Márcia Hochprung, também são frequentadoras assíduas do Dia Nacional da Construção Social. “Tudo aqui é bom, a gente participa todo ano, desde a primeira edição. Meu marido trabalha com construção, então a gente vem”, conta Marli. Elas aproveitaram para fazer as unhas nos serviços de manicure que estavam sendo oferecidos no local.
Para Fabiana dos Santos, moradora do Limoeiro, um dos maiores atrativos é poder levar os filhos para brincarem nas instalações do local. Seu filho José Guilherme, de seis anos, adora pular na cama elástica, e diz que é um lugar muito legal para brincar. “No meu bairro não tem parquinhos nem muito lugar para eu levar eles, então aqui é uma opção, tem bastante coisa para as crianças”, comenta a mãe, que levou também o filho menor, de dois anos, para participar das atividades.
Atividades sociais
Estudantes de diversos cursos da Unifebe e do Senai estiveram presentes no evento com oficinas para os participantes. Do curso de Arquitetura e Urbanismo, os alunos do oitavo semestre Ariele Mahara e Gustavo Minatti estavam com uma atividade voltada especialmente às crianças.
“Estamos com uma oficina de maquete, que é uma coisa que fazemos bastante no curso”, comenta Ariele. “Falamos de como é o curso e também o desenvolvimento das maquetes, que trabalha também a questão de coordenação, percepção e também delicadeza para mexer com os elementos.”
Para eles, que participaram pela primeira vez do evento, a experiência é bastante positiva, pois permite a interação com várias pessoas e também entrar no espírito da universidade, já que é uma atividade social e comunitária.
Futebol é a novidade da edição
Nesta edição, a inovação dos organizadores foi montar um torneio de futebol. A atividade contou com oito equipes inscritas, formadas por trabalhadores do setor da construção civil.
Elias Rosa Freire é um dos participantes do torneio e, claro, espera que sua equipe seja a campeã dos jogos. “É a segunda vez que venho ao evento, gosto de jogar bola”, diz ele, que levou o filho de três anos para aproveitar as brincadeiras.
O presidente do Sintricomb, Izaias Otaviano, ressalta que o torneio, embora seja uma competição, não tem apenas o objetivo de definir uma equipe vencedora, mas de proporcionar a confraternização entre os participantes.
“Não é ganhar nem perder. Vai ter um vencedor no final, mas é a interação o grande objetivo de organizarmos isso. A festa é para toda a categoria”, finaliza Otaviano.