Como funciona o trabalho voluntário para a Justiça Eleitoral nas eleições
Mesários e delegados de prédio têm direito a auxílio-alimentação e dias de folga do emprego
O trabalho voluntário é fundamental para que o dia da eleição acabe bem. A Justiça Eleitoral convocou 1,4 mil pessoas para trabalhar na 5ª e 86ª Zonas Eleitorais, que abrangem Brusque, Guabiruba e Botuverá, e milhares de pessoas para trabalhar como mesários e delegados de prédio país afora.
O chefe de cartório da 86ª Zona Eleitoral de Brusque, Guilherme Benedet, explica que em cada seção eleitoral são quatro integrantes da mesa: o presidente, o 1º mesário, 2° mesário e o secretário.
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O trabalho deles é fundamental porque são eles que registram a presença do eleitor e validam no sistema com o título de eleitor, para que a urna abra seu sistema a mais um voto.
A sintonia entre os mesários será ainda mais importante porque a partir dessas eleições haverá biometria para praticamente 100% dos eleitores na região. O processo tende a ser mais lento que o antigo, por isso, qualquer ganho de tempo na mesa é importante.
Os mesários que irão trabalhar no dia 7 de outubro já passaram por uma capacitação da Justiça Eleitoral. Os presidentes e os 1º mesários tiveram de fazer o curso presencialmente de forma obrigatória, enquanto que os 2º mesários e secretários tiveram capacitação na modalidade à distância.
Além dos mesários, os delegados de prédios também são voluntários importantes no dia da eleição. Segundo Benedet, na região de Brusque, essas pessoas geralmente são o diretor da própria escola ou alguém que conheça o local.
O trabalho dos delegados começa ainda no dia anterior. Na véspera do pleito, eles recebem no local de votação as urnas lacradas pela Justiça Eleitoral. No dia da eleição, eles são responsáveis pela guarda das urnas.
Reembolsos e folga
Neste ano, o sistema de pagamento da alimentação para os voluntários será diferente. Segundo o chefe de cartório, os mesários e delegados que trabalharem no dia da votação terão direito a R$ 30, sendo R$ 22 pelo almoço e R$ 8 por um lanche. O delegado, por trabalhar no sábado à tarde, recebe R$ 8 a mais por um lanche.
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A partir dessa eleição o pagamento será em forma de reembolso. Benedet explica no dia da eleição o voluntário irá receber um vale-postal no valor de R$ 30.
O voluntário terá até 15 de outubro para fazer a troca do vale-postal por dinheiro nos Correios. No caso do segundo turno, o prazo vai até 5 de novembro.
Benedet explica que o voluntário tem direito a dois dias de folga por dia em que ficou à disposição da Justiça Eleitoral. Portanto, quem fez o curso de um dia e trabalhará nas eleições terá direito a seis dias de folga, se houver segundo turno.
No caso dos delegados, que passam por mais capacitações e ficam mais dias à disposição da Justiça, eles podem chegar a ter dez dias de folga do emprego, dependendo se haverá segundo turno.