Como o maquinário a ser adquirido pela Prefeitura de Brusque impactará as pavimentações
Expectativa é que ritmo de trabalho aumente com equipamentos mais modernos
Em mais uma reportagem da série sobre o maquinário a ser adquirido pela Secretaria de Obras de Brusque, o tema é a pavimentação. O objetivo é esclarecer a estratégia da prefeitura em relação ao uso dos novos equipamentos e como isso vai se refletir em serviços à população.
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O diretor-geral da secretaria, Nik Imhof, explica que o serviço da pasta é bastante interligado. Não há como isolar: tal máquina serve só para isso, aquela só para aquilo. Entretanto, é possível traçar linhas gerais de qual será o impacto na produtividade.
No caso da pavimentação, o maquinário mais importante a ser adquirido é: um caminhão espargidor, máquinas de corte de asfalto, um compactador de solo e um rolo compactador.
O espargidor, por exemplo, é usado para espalhar o piche que vai no asfalto. Segundo Nik Imhof, hoje a prefeitura tem apenas um espargidor.
“Hoje, a Secretaria de Obras já tem um caminhão espargidor, mas queremos um menor para usar em vias menores”, explica Nik.
Outro equipamento deve melhorar a produtividade da pasta no asfaltamento são as máquinas de corte. As máquinas que a pasta possui atualmente são muito velhas e estão defasadas.
Já com relação ao compactador de solo e rolo compactador a situação é diferente. A Secretaria de Obras não tem nenhum dos dois equipamentos, que são terceirizados.
De acordo com o diretor-geral, esse maquinário – aliado aos caminhões e patrolas que também serão comprados – deverá se refletir em mais agilidade nas pavimentações e tapa-buracos.
“Para otimizar o serviço da secretaria com asfalto, tendo em vista que estamos com uma demanda muito grande nas parcerias comunitárias. Tem muita gente pedindo parceria para asfaltar a rua, é um setor que está funcionando e precisamos aumentar a produtividade”, diz Imhof.
Os tapa-buracos também representam uma grande demanda de trabalho. Para os consertos, alguns dos equipamentos são os mesmos, por exemplo, o rolo compactador.
Até mesmo em reparos pontuais no asfalto é preciso compactar o asfalto, para que não volte a dar problemas no futuro próximo. Uma situação que pode acontecer é a infiltração nos buracos, o que compromete o remendo como um todo.
Usina e concretagem
A Usina de Asfalto não será beneficiada com novos maquinários. De acordo com a secretaria, foram investidos R$ 80 mil em melhorias corretivas e preventivas no local no ano passado.
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Já com relação à concretagem, a pasta estuda uma nova aquisição no futuro de um caminhão-betoneira. Atualmente, o concreto usinado é comprado de empresas licitadas.
Porém, segundo Imhof, essas empresas nem sempre entregam o concreto conforme a demanda. “Estamos tendo um problema pontual na entrega de concreto. Eles têm uma agenda, mas, às vezes, a necessidade da população é maior do que cogitamos ou planejamos. Precisamos dar uma resposta rápida para a população e não estamos conseguindo.”