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Como o Parque Zoobotânico de Brusque protege seus animais do frio

Equipe responsável pelo bem-estar trabalha para que espécimes sofram o mínimo possível com baixas temperaturas

Com aproximadamente 200 animais de 60 espécies diferentes, o Parque Zoobotânico de Brusque precisa providenciar, a cada ano, os cuidados necessários para cada animal se proteger do frio. O clima na região na semana passada contou com temperaturas mínimas próximas a 10ºC, o que traria risco aos animais caso não recebessem os cuidados.

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A bióloga Carla Molleri explica que cada classe de animais requer tratamentos únicos. No caso do Zoobotânico, há mamíferos, aves e répteis. Os pássaros, que sofrem muito com o frio, possuem o auxílio de cortinas de plástico que cortam o vento e minimizam os efeitos. Além disso, são instaladas as chamadas áreas de fuga, onde os animais entram para se protegerem.

“No ano passado tivemos mais problemas com o frio do que agora. É sinal de que os cuidados têm evoluído e funcionado”, comenta.

Dentre os animais que necessitam de mais cuidados estão as serpentes, que não ficam em áreas abertas, diferentemente dos jacarés. Elas precisam do aumento de temperatura gerado pelos aquecedores e até de banhos de sol pelo menos uma vez por semana.

Atualmente, não há animais ou espécies recém-chegadas ao Zoobotânico, mas eles levam um tempo para se adaptar e também precisam de atenção com o frio. “Hoje, a burocracia para trazer animais é muito grande. Então, é mais difícil trazer animais de fora. Os que estão no Zoobotânico são mais da nossa região. Há diferenças no clima, mas não muito severas.”

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Os mamíferos possuem os aquecedores programados. Caso o dia seja de frio rigoroso e constante, os aquecedores permanecem ligados, mas geralmente eles são ativados no fim do dia e desligados ao amanhecer, automaticamente. Feno e cobertores também são utilizados. O macaco-aranha, por exemplo, é o animal que o visitante percebe imediatamente que sente frio. Por ser magro, sem muitos pelos e nativo da floresta , anda pelo local “embrulhado” em seu próprio cobertor.

“Desde antes de o inverno chegar, verificamos se todos os equipamentos estão funcionando e se precisaremos comprar algum item. A alimentação também começa a ser mudada, com produtos mais gordurosos, como pinhão, coco e milho. Isto ajuda na reserva energética”, explica.