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Complexo de Saúde, Esporte e Lazer do Paquetá está destruído e sem perspectivas de reparos

Inaugurada em 2013, estrutura sofre com vandalismo e associação responsável é inativa

O Complexo de Saúde, Esporte e Lazer Nelson Klabunde, localizado no bairro Paquetá, sofre com a destruição de boa parte de sua estrutura por causa de vandalismo há cinco anos. A manutenção do espaço é responsabilidade da associação de moradores do bairro, que está inativa e não encontra interessados na sua reativação.

A estrutura fica localizada na rua Waldemar Hoffmann, junto à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro e foi inaugurada em 14 de dezembro de 2013, com entrada a partir da rua Padre Antônio Eising, a principal do Paquetá.

Dois anos antes, a área foi cedida à prefeitura, mas a responsabilidade do espaço é da comunidade. À época da inauguração, esperava-se que fosse uma obra que reforçasse a qualidade de vida da população que mora no entorno. No entanto, a participação popular perdeu força em cinco anos, e hoje já não há nenhuma perspectiva para que o espaço de uso público seja reparado.

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As construções destinadas à área de administração do espaço e aos quiosques com churrasqueira estão parcial ou totalmente destruídas. Em banheiros, vasos sanitários estão queimados, os tetos caíram ou estão com as chapas de madeira quebradas e penduradas, não há mais torneiras e todas as paredes externas estão pichadas.

Banheiros estão completamente inutilizados | Foto: João Vítor Roberge

Playground, campo de futebol, quadra de areia e academia também possuem danos, mas menores. A própria UBS teve danos na entrada. Uma escultura que faria parte do chamado Roteiro das Esculturas está pichada e não possui nenhuma placa informando sequer seu nome ou seu autor. A estrutura completa conta ainda com pista para caminhadas, vestiários, quadra de areia, sala de administração, iluminação, paisagismo e estacionamento.

Ex-presidente da associação de moradores, Adriano Silva estava à frente na época da inauguração e conta que pelo menos três reformas foram feitas no local, mas em vão. Ele sugere que o espaço ou parte dele seja demolido. “Já chegaram a pintar, colocar pias novas, balcão de mármore. Não dava uma semana, estava tudo quebrado de volta. Não adianta. A última deve ter sido entre 2014 e 2015.”

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Para Silva, não vale a pena que sejam feitos investimentos em reformas – que valeriam boa parte do valor total de algumas das estruturas – ou em vigilância durante a noite e a justificativa da opinião é o descaso demonstrado com o local ao longo de cinco anos. Por um breve período havia vigias no complexo.

“Acho que umas dez vezes já depredaram. Aí quando não tem [espaços de lazer], reclamam. E o pessoal daqui não usa. É muito raro. É um espaço legal, mas é meio isolado, lá para o fim da rua. Se tivesse sido feito na rua principal, talvez fosse diferente”, completa.

Nome
O complexo tem o nome de Nelson Klabunde, importante personagem na história do esporte brusquense e do bairro Paquetá, que presidiu a Liga Desportiva Brusquense. Ele foi também presidente do Carlos Renaux em um breve retorno ao futebol profissional, em 2006, sob seu nome original: Sport Club Brusquense. Faleceu em 2011.