Comunidade Bethânia/ Divulgação
Comunidade Bethânia e Instituto Federal de SC fecham parceria
Em breve, os filhos e filhas serão beneficiados com oficinas de qualificação profissional
Na quarta-feira, 21, a Comunidade Bethânia, recanto São João Batista (SC) fechou uma parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Em breve, os filhos e filhas da Comunidade serão beneficiados com oficinas de qualificação profissional.
O responsável técnico da Comunidade Bethânia, Pierre Patrick Pires, explica que a ideia de trazer o IFSC para perto da comunidade surgiu por meio da irmã do padre Vicente, Gisele de Paula. “Ela fazia a pós-graduação do Proeja [Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos] e comentou sobre a possibilidade de trazermos cursos profissionalizantes para os filhos”, conta.
No início de março, Pierre e Gisele foram até o IFSC e apresentaram a proposta. A entidade gostou da ideia, e veio conhecer o recanto para saber o que poderiam oferecer à Comunidade. “Nos surpreendemos, porque 20 dias depois vieram até aqui, conheceram toda nossa estrutura física e pessoal”, diz Pierre.
Durante a conversa, os representantes do IFSC explanaram sobre a importância do trabalho na vida do ser humano. Já os representantes da Comunidade Bethânia explicaram como funciona hoje o trabalho dos filhos e filhas.
Extensão Universitária
Um projeto de extensão universitária será feito agora pelo IFSC para oferecer as oficinas de qualificação profissional. Inicialmente, um teste piloto será feito com o curso de panificação. Um grupo de voluntários, ou seja, amigos de Bethânia, será convidado pela Comunidade para passar alguns dias no IFSC.
Após essa capacitação, o grupo ministrará o curso para os filhos na Comunidade Bethânia. “Ao fim do curso, os filhos que participarem ganharão certificados”, ressalta Pierre.
Ele acrescenta que essa parceria entre a Comunidade e o IFSC será muito importante, pois dará a oportunidade dos filhos e filhas passarem por uma profissionalização. Desta maneira, assim que saírem da Comunidade, essas pessoas terão mais oportunidades no mercado de trabalho.