Concurso suspenso atrapalha criação de Procuradoria municipal em Botuverá

Setor seria criado após resultado da prova, com novos funcionários

Concurso suspenso atrapalha criação de Procuradoria municipal em Botuverá

Setor seria criado após resultado da prova, com novos funcionários

A prefeitura de Botuverá aguarda decisão da Justiça relacionada a ação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) sobre um concurso público do município, que atualmente está suspenso, para dar início à criação de uma Procuradoria no município.

De acordo com o prefeito José Luiz Colombi, o Nene, a Procuradoria já estava prevista com a contratação de um procurador e um profissional de controle interno no concurso.

“Eles atuariam para auxiliar os técnicos nas tomadas de decisões, com mais transparência, nas licitações”, explica.

Ele ressalta que o controle interno faz a fiscalização e orienta os trabalhos dos secretários. “É um controle mesmo, com relatórios para o Tribunal de Contas”, continua.

Atualmente, a prefeitura tem um funcionário comissionado que trabalha na função de controle interno. Contudo a intenção era de ter um concursado no local, para que seja efetivo.

O outro funcionário a ser contratado após o concurso seria um procurador, que atuaria nas ações legais dos servidores e funcionário.

Com o concurso suspenso por uma liminar, Nene conta que ainda faz contratações por processo seletivo e aguarda que a Justiça libere ou cancele este último concurso.

“A gente sempre respeita a decisão da Justiça e estamos aguardando. O processo seletivo só acontece quando necessário, e fazemos isso para manter os serviços”, finaliza.

Concurso suspenso

Em 14 de dezembro do ano passado, o MP-SC divulgou a obtenção de medida liminar para suspender o andamento do concurso público da Prefeitura de Botuverá.

A ação aconteceu poucos dias antes da divulgação do resultado preliminar. No caso, foi apontada uma série de irregularidades da empresa contratada para realizar o concurso, a Caetanno Projetos e Assessoria Eireli, da Bahia.

Dentre as irregularidades, a empresa não tinha profissionais de todas as especialidades necessárias para a produção das questões. Inclusive, os integrantes não tinham a qualificação exigida pelo edital, que era de no mínimo ter pós-graduação.

Caso o MP-SC determinar o cancelamento definitivo, a prefeitura vai devolver o dinheiro das pessoas que se inscreveram e fizeram a prova e organizará outro concurso.

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