Condenado pelo assassinato do cabo Everaldo é preso no Rio Grande do Sul

Olmiro Dias Severo era o último foragido pela morte do policial militar, em 2017, em Guabiruba

Condenado pelo assassinato do cabo Everaldo é preso no Rio Grande do Sul

Olmiro Dias Severo era o último foragido pela morte do policial militar, em 2017, em Guabiruba

Olmiro Dias Severo, condenado pela morte do cabo da Polícia Militar, Everaldo de Campos, em 2017, foi preso pela Brigada Militar da cidade de Igrejinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), por volta das 15h desta segunda-feira, 11.

O homem havia sido condenado a 23 anos e 4 meses de prisão, por envolvimento no latrocínio, ainda em 2018.

Miro, como era conhecido, era o último foragido pelo crime. Outro sete haviam sido presos e um morreu no dia do crime.

Denúncia

A polícia recebeu denúncia de que um homem procurado pela Justiça estaria em oficina mecânica do bairro Bom Pastor, nesta segunda-feira.

Os policiais realizaram a abordagem, no entanto, Severo se identificou como Ricardo Silva. Após grande insistência dos policiais em consultar vários nomes no sistema informatizado, seu nome foi desvendado. Tratava-se, portanto, do criminoso de 47 anos.

Condenados em 2018

Alessandro Lussoli, o motorista do caminhão que ajudou na fuga, foi condenado às penas de 20 anos de reclusão, em regime fechado, e multa. Ele foi contratado por R$ 8 mil e foi preso poucos dias após o crime.

Mário Sérgio Fausti, o Magrelo, teve pena de 30 anos em regime fechado, além de multa. Ele havia sido preso em Curitiba, em dezembro de 2017. Magrelo é indicado como um dos mentores do crime junto com Olmiro Severo, o Miro, e Rafael Fantoni. Fausti e Miro fizeram os pagamentos, limpeza dos veículos e dividiram os lucros do roubo.

Jhonatan Machado e Lucas Ribeiro, que morreu durante a ação, fizeram os disparos contra o cabo da PM. Com isso, Machado cumprirá pena de 23 anos e quatro meses, mais multa. Ele foi preso em Florianópolis, em outubro de 2017. Nenhum dos condenados têm direito a recorrer em liberdade.

O caso

Everaldo Soares de Campos morreu em 11 de setembro de 2017, aos 42 anos, no Hospital Azambuja. Ele foi baleado por sete vezes, na rua Vereador Érico Trupel, Centro de Guabiruba, por volta das 10h30, próximo à entrada da cooperativa de crédito Viacredi.

O cabo Everaldo, como era conhecido, não estava de serviço no momento do crime. Ele chegava na agência com um malote quando foi alvejado pelos criminosos, em serviço que costumava fazer independente da Polícia Militar.

Após os disparos, os criminosos fugiram com o dinheiro em um veículo HB20 branco. O veículo foi localizado em uma transversal da rua José Dirschnabel, sentido bairro Guabiruba Sul, no fim da manhã. No total, nove envolvidos haviam sido identificados já em outubro de 2017.

Os criminosos haviam saído armados do Hyundai HB20 com placas clonadas. Eles usavam balaclavas e coletes à prova de bala. Na fuga, parte do grupo que participou do crime trocou o carro utilizado na fuga por um caminhão. O motorista do HB20 era aguardado por um comparsa em um Chevrolet Prisma.

Assim, os criminosos fugiram em dois grupos e se reencontraram no pátio de uma empresa no bairro Bateas, em Brusque. De acordo com a Polícia Civil, Lucas Ribeiro, de 22 anos, morreu durante a fuga após ter atirado acidentalmente na própria perna. Ele foi abandonado pelos comparsas foi deixado às margens da BR-101, no bairro Brilhante, já em Itajaí.

O Corpo de Bombeiros que socorreu o policial identificou sete perfurações: duas na região pubiana, uma no joelho direito, quatro entre o abdômen superior e o tórax inferior (região de fígado, baço, pâncreas, estomago, pulmões).

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