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Condomínio se pronuncia sobre caso de família infectada com Covid-19 em Brusque

Voluntária que leva doações para família relatou dificuldades para entrar no prédio

A administração do residencial no Cedrinho, em Brusque, onde mora uma família de nove pessoas infectadas com Covid-19, se pronunciou a respeito da informação divulgada em uma notícia do jornal O Município publicada nesta segunda-feira, 15, na qual a voluntária que ajuda a família relatou dificuldades para acessar o prédio e entregar doações.

Segundo a administração, no apartamento moram sete pessoas e não nove, conforme a moradora relatou à reportagem.

A voluntária contou à reportagem que tem dificuldade em acessar o prédio, mas que consegue entrar para entregar as doações. Na nota em resposta à publicação, a administração frisa que “de maneira alguma qualquer pessoa foi barrada de entrar para entregar as doações” e que são colhidas informações na portaria para qual apartamento a pessoa irá, o documento e telefone para contato.

A administração também informou que a moradora possui parentes em outro bloco do condomínio.

Quanto ao corte de energia elétrica, o condomínio enfatiza que o assunto deve ser resolvido com a Celesc. No entanto, alega que há um conflito com os operadores desde março deste ano, antes do ápice da pandemia.

Na nota, a administração do condomínio ainda reforça que a vigilância precisou ir até o apartamento porque o primeiro infectado não foi até o Centro de Triagem após passar mal no serviço. “Se o condomínio fosse observar o que diz a lei, o morador agiu com total imprudência ao não procurar o Centro de Triagem e diagnosticar a moléstia, contrariando um dos deveres básicos dos condôminos/possuidores, que é utilizar-se do propriedade sem colocar em risco a salubridade, o sossego, a segurança e os bons costumes de toda a coletividade em um condomínio. Além disso, é dever do morador/condômino sempre avisar o síndico situações ou mesmo quando vítima de moléstia infectocontagiosa grave”.

Orientações

A nota diz que o síndico orientou a moradora a efetuar o descarte de lixo sempre de luvas e durante à noite, quando o movimento de pessoas e a probabilidade de contato é menor.

O condomínio reforça que desde março está tomando todas as medidas necessárias para evitar o contágio de Covid-19, “como zelo efetivo na limpeza das áreas comuns, compra de mais EPI’s aos funcionários, uso de máscaras nas áreas não privativas (externas ou internas), disponibilização de álcool gel nos espaços comuns, fechamento das áreas comuns de lazer (como parquinho, salão de festas, quiosque), comunicados e orientações baseados em todas as notas técnicas da vigilância em saúde do estado e do município, bem como dos decretos estaduais e legislações em vigor em razão da pandemia exigindo o uso de máscaras, evitando-se as aglomerações e orientando a observação nos cuidados com a higiene, principalmente das mãos”.


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