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Confira 14 pontos de congestionamento no trânsito de Brusque

Diretoria de Trânsito monitora diversos pontos da cidade para minimizar os problemas e tentar dar mais fluidez para o tráfego nestas áreas

A Diretoria de Trânsito de Brusque monitora, pelo menos, 14 pontos considerados críticos no trânsito da cidade. Localizados em várias regiões do município, esses locais, em sua maioria, são pontos de congestionamento ou de grande risco de acidentes.

O técnico em planejamento urbano da Diretoria de Trânsito, Luís Henrique Blumer, destaca que o órgão faz um levantamento constante dos chamados pontos de conflito no trânsito da cidade, com o objetivo de encontrar soluções para minimizar os problemas e tentar dar mais fluidez e segurança para o tráfego nestas áreas.

Além dos pontos já considerados comuns de congestionamento nos horários de pico, como a avenida Primeiro de Maio, a avenida Dom Joaquim e a rua Santos Dumont, no bairro Santa Terezinha, o órgão tem um levantamento com outras regiões que causam preocupação.

Blumer destaca que o movimento maior inicia entre 7h e 8h, em direção ao Centro, depois, a partir do meio dia, com o retorno para os bairros. A partir das 12h45 o movimento cresce novamente, em direção ao Centro e segue até próximo das 14h. 

O trânsito aumenta mais uma vez a partir das 17h até 18h30.  “Dependendo da situação, a pessoa que faz o horário do comércio e vai almoçar em casa, pega todos os congestionamentos. Para essas pessoas, o trânsito é o pior possível”, diz.

Foto: Bárbara Sales/O Município

O técnico em planejamento ressalta que o comportamento do motorista também é parte importante nos congestionamentos. “Nem sempre o caminho mais curto é o mais rápido. Às vezes, dar uma volta um pouco maior, pode significar pegar um trânsito menor. É sempre importante ter rotas alternativas e também fazer a rota antes de sair de casa, para que se possa evitar as áreas de maior movimento”.

Além dos pontos de conflito permanentes, Blumer ressalta que a cidade conta com alguns pontos de conflito momentâneos, principalmente na região central, na saída dos dois colégios particulares. “Muitos veículos precisam passar em pouco tempo. Isso acaba refletindo na avenida Das Comunidades, na rotatória e mais pra frente, nas proximidades da capela mortuária, onde tem o estreitamento de duas faixas para uma”. 

Confira 14 pontos de conflito no trânsito de Brusque

1 – Avenida Primeiro de Maio
Tradicional ponto de congestionamento, principalmente no início da manhã e fim da tarde. De acordo com a Diretoria de Trânsito, a área próxima ao Senai é o ponto mais crítico da avenida.

“Na nossa avaliação, a avenida Primeiro de Maio já foi pior. Tínhamos muito problema próximo à Getúlio Vargas e com a demolição do antigo prédio da Italianinha já deu uma amenizada. O mesmo aconteceu com a rotatória da rua Nova Trento, que melhorou em parte o fluxo. Um ponto que contribui para os congestionamentos, são as conversões à esquerda realizadas ao longo da avenida.

2 – Cruzamento da avenida Getúlio Vargas com rua Azambuja (Figueira) e avenida Dom Joaquim (Centro)
De acordo com Blumer, o problema de congestionamento inicia próximo a empresa Boca Mafra e segue até o semáforo. O local está em estudo. 

3 – Cruzamento da rua Gentil Battisti Archer com a rodovia Antônio Heil (Centro)
Blumer afirma que uma das preocupações da Diretoria de Trânsito é a saída do pavilhão da Fenarreco para a rodovia Antônio Heil. De acordo com ele, o local não é um ponto de congestionamento, mas de acidentes provocados, principalmente, devido a falta de atenção. “Temos a ideia de permitir a saída apenas com conversão à direita, e também implantar algo mais seguro para os pedestres. Temos muitos eventos ali, então é preciso dar segurança ao local”.

4 – Cruzamento das rua Osvaldo Niebuhr e Ervino Niebuhr com a rodovia Antônio Heil (Nova Brasília)
Outro ponto de congestionamento, segundo Blumer, é a região entre as ruas Osvaldo e Ervino Niebuhr com a rodovia Antônio Heil. “É uma ligação com o bairro Limeira, uma região com muitas empresas, com trânsito de veículos pesados, o que acaba interferindo na velocidade, gerando congestionamento. Na reurbanização da rodovia Antônio Heil estão previstas melhorias neste local”.

5 – Cruzamento das ruas Luiz Morelli, Davi Hort e José Dubiela (Tomaz Coelho)
O cruzamento das ruas Luiz Morelli, Davi Hort e José Dubiela, próximo ao Posto Opa, também preocupa a Diretoria de Trânsito. De acordo com Blumer, há um projeto para a implantação de uma rotatória no local. “Essa região não tem um volume para semáforo, mas a saída da transversal é complicada e ainda tem o agravante da curva, que dificulta a visibilidade. Já foram feitas tratativas com os proprietários para a instalação da rotatória”.

6 – Cruzamento das ruas São Pedro e São Leopoldo (São Pedro)
Neste local, a atenção da Diretoria de Trânsito se volta para o risco de acidentes neste cruzamento, próximo ao Edinho Materiais de Construção.

7 – Cruzamento rua Guilherme Wegner com rua São Pedro (São Pedro)
Outro ponto de conflito observado por Blumer no bairro São Pedro é o cruzamento das ruas Guilherme Wegner com a São Pedro, nas proximidades do Posto Reis. “Nessa área, é preciso reduzir a velocidade da rua São Pedro para tentar minimizar o conflito dessa saída. A rua Guilherme Wegner é importante, é uma ligação para quem vem da rodovia Ivo Silveira, e também com o Centro e com Guabiruba”.

8 – Cruzamento da rua Ernesto Bianchini com a rua Guilherme Frederico Hoefelmann (Rio Branco)
Saída da nova ponte do bairro Rio Branco. Ponto de conflito com congestionamento, principalmente após a interdição da ponte Alois Petermann. De acordo com Blumer, agentes da Guarda de Trânsito atuam constantemente no local.

9 – Cruzamento das ruas Florianópolis, Santa Cruz e Ponta Russa (Águas Claras)
Blumer afirma que este ainda é um dos pontos críticos de congestionamento daquela região, mesmo com o semáforo. “Principalmente no retorno de feriadões, a situação neste cruzamento é crítica. Este é um local que continuamos estudando para ver o que pode ser feito para minimizar”.

10 – Saída da rodovia Gentil Battisti Archer para a rua Augusto Klapoth (Santa Luzia)
Blumer afirma que este é um grande ponto de congestionamento na cidade. “Estamos estudando este local, a ideia é tentar fazer uma interferência ali, talvez com a mudança de preferencial. O eixo principal perderia a preferência para os veículos que vem da rodovia. É um ponto a ser estudado”.

11 – Cruzamento das ruas Padre Antônio Eising, Santa Cruz e Travessa Lagoa Dourada (Paquetá)
Outro ponto de conflito citado por Blumer é nas proximidades do Supermercado Colzani. De acordo com ele, vários fatores contribuem para os congestionamentos no local. “Após a pavimentação da rua Padre Antônio Eising, o movimento no local aumentou muito. Há também a faixa de pedestres em frente à escola, e toda a movimentação do supermercado, que tem o estacionamento e o depósito do outro lado da rua, então é um movimento intenso cruzando a via”. De acordo com ele, esta é uma situação complicada, e a Diretoria de Trânsito está estudando a melhor forma de melhorar o trânsito no local.

12 – Avenida Dom Joaquim
Blumer destaca que até as proximidades da Sancris, a avenida Dom Joaquim é jurisdição municipal, após este trecho, a rodovia já é responsabilidade do governo do estado. A via recebe um fluxo intenso de veículos. No local, um dos pontos de congestionamento é nas proximidades da rotatória da Travessa Lagoa Dourada. Com a reforma da ponte que dá acesso ao bairro Rio Branco, o movimento na rodovia cresceu, já que muitos motoristas que poderiam cortar caminho pelo bairro precisam passar pela via principal.

13 – Rua Santos Dumont (Santa Terezinha)
O técnico em planejamento urbano destaca que o trânsito na região do bairro Santa Terezinha melhorou com o prolongamento da avenida Beira Rio, que hoje chega no bairro Limoeiro. Em relação a rua Santos Dumont, a principal do bairro, Blumer afirma que o trecho próximo ao Supermercado Archer é o mais movimentado, principalmente devido ao acesso à rodovia Antônio Heil. De acordo com ele, com a reurbanização da rodovia, o fluxo maior de carros deve migrar, fazendo com que esta região tenha trânsito local e não de passagem, como é atualmente.

14 – Rodovia Ivo Silveira
Blumer destaca ainda outro ponto tradicional de conflito no trânsito de Brusque: a rodovia Ivo Silveira, na entrada para o bairro Bateas. De acordo com ele, essa é uma região bastante movimentada principalmente a partir das 17h, no sentido Gaspar-Brusque. Ele afirma que com a duplicação da rodovia, o problema deve ser amenizado.

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