Confira cinco cervejas ofertadas no 1º Festival da Cerveja Artesanal do Vale, em Brusque

Evento foi realizado neste fim de semana no pavilhão de eventos Maria Celina Vidotto Imhof

Confira cinco cervejas ofertadas no 1º Festival da Cerveja Artesanal do Vale, em Brusque

Evento foi realizado neste fim de semana no pavilhão de eventos Maria Celina Vidotto Imhof

Acontece em Brusque neste fim de semana o 1º Festival da Cerveja Artesanal do Vale, no pavilhão de eventos Maria Celina Vidotto Imhof. O evento iniciou na sexta-feira, 6, e segue até neste domingo, 8, com a presença de 12 cervejarias da região e mais o Núcleo de Cervejeiros da Ampe de Joinville.

O festival foi organizado pela Andrade Eventos e idealizado pela Coooperativa Cervejeira Sul-Brasileira (Cocersul) em parceria com a Ampe de Brusque.

Nos três dias de evento, a programação contou com apresentações de diversos cantores e bandas e com food trucks e buffet.

O presidente da Cocersul, Cícero Klas, avalia que o a primeira edição do evento superou todas as expectativas. Entre sexta e sábado, pelo menos cinco mil pessoas passaram pelo pavilhão.

Klas comemora a adesão do público e reforça que o festival é uma forma de entregar à cidade um novo evento para fomentar o turismo como também de dar mais visibilidade à produção das cervejarias artesanais da região.

Rosângela Andrade, da empresa organizadora, afirma que os moldes do evento foram um sucesso e tornou o festival um ambiente familiar, apesar de ser voltado para a cerveja. “Vieram muitas famílias. Tinha muita criança dançando”, conta.

Ela comenta que vieram tanto pessoas da região quanto de outros municípios de Santa Catarina e até de outro estado. No sábado, um casal de São Paulo que estava em Balneário Camboriú soube do festival pelas redes sociais e veio até Brusque conferir.

Outro ponto positivo do evento destacado por Rosângela foi o sistema de cartão. O público abastecia um cartão quando chegava com o valor desejado e utilizava para pagar o que consumisse em qualquer estande.

Armando e Luciana Hauusmann, de Brusque, estiveram no evento neste domingo. Eles gostaram bastante do festival e elogiaram o sistema de cartões. Uma das cervejas que eles provaram foi uma de manjericão com limão siciliano.

“Sempre tomo a pilsen. Essa surpreendeu”, diz Armando. Luciana preferiu uma cerveja de vinho, mas também gostou da de manjericão.

Confira cinco tipos de cerveja ofertadas no festival.

1. Marzen – Oktoberfest

A Marzen – Oktoberfest é da cervejaria Rhein Bier, de Joinville, que foi até o evento com a Núcleo de Cervejeiros Caminho dos Príncipes, convidado especial do festival. Esse tipo de cerveja tem teor alcoólico de 4,7% e apresenta um IBU (International Biterness Unit) de 21,3. Ela é mais encorpada e mais adocicada.

2. Macuca Imperial Stout

A Macuca Imperial Stout, da Cervejaria Blumenau, é uma cerveja amarga, com IBU 80, e com teor alcoólico de 10,5%. O representante comercial Paulo Tadeu Krumnenacher explica que esse tipo de cerveja tem um público bastante específico porque é mais procurada por pessoas que entendem o estilo. A macuca contém cacau e café e é feita com quatro tipos de malte. O sabor é marcado por maltes tostados e torrados, com notas de chocolate amargo e frutas escuras. A cerveja já foi premiada com medalha de prata no Festival Nacional da Cerveja.

3. Witbier de limão siciliano e manjericão

A Witbier de limão siciliano e manjericão é uma cerveja clara da Al Fero, de Nova Trento, premiada com medalha de ouro no World Bier Awards. O cervejeiro Vitor Guilherme Ristow explica que é um estilo é belga que vai coentro, raspas de limão siciliano e folhas de manjericão. A cerveja é refrescante e o consumo é mais indicado para o verão. O gosto é complexo pois tem um sabor cítrico, não tem amargor alto e o gosto do manjericão predomina.

4. Cerveja artesanal sem álcool

A LassBeer, de São João Batista, lançou no evento uma cerveja artesanal sem teor alcoólico. O cervejeiro Josinei Souza, popular Lagoa, explica que iniciou a produção da cerveja sem álcool há pouco tempo, incentivado por motivos pessoais. A cerveja é feita de água, malte, lupo e levedura e tem 0,4% de teor alcoólico, o que, segundo Souza, permite que a pessoa consuma a bebida sem cortar o efeito de um remédio, por exemplo. “Ela é encorpada, é mais cremosa e tem o mesmo amargor que a pilsen”, diz.

5. Red Ale

A cerveja Red Ale, da Zehn Bier, de Brusque, foi a segunda mais pedida pelo público no estande da cervejaria. O cervejeiro Rafael Viviani explica que o estilo é de origem inglesa, feita com quatro tipos de malte. A cerveja tem teor alcoólico de 5,5% e IBU de 26. Segundo Viviani, o amargor passa despercebido porque a bebida é equilibrada.