Confira nove previsões de possíveis mudanças no futuro das viagens de avião

Por mais incrível que pareça precisamos passar por essa louca pandemia para evoluir em alguns pontos que já deviam ter sido melhorados a tempos a trás.

Em vários países da Ásia já era assim antes da pandemia. Para evitar aglomerações só é permitido entrar no aeroporto com o cartão de embarque. As festas de despedidas ou chegadas terão que ser em casa.

Embarque: Eu não consigo entender que em pleno século XXI as pessoas façam filas 2 horas antes do embarque, e o pior ainda é dentro do avião que demoram horas para achar o assento e arrumar a mala, tudo fora de ordem pois o embarque não seguiu uma lógica. Agora as filas são feitas com distanciamento (tudo bem que não muito respeitado) e estão organizando melhor as fileiras para embarcar (porém ainda há muito a melhorar, pelo menos nos voos que fui) Olha isso que legal, de acordo com o The Daily Mail, os passageiros poderão receber mensagens de texto na hora de embarcar, eliminando a necessidade de ficar na fila.

Desembarque: Gente, e aqueles que levantam antes do avião parar e levam a maior bronca da aeromoça, merecido! Agora o desembarque é feito por fileiras, onde os passageiros esperam sentados à sua vez de sair do avião. Confesso que filmei o primeiro voo que estive quando isso aconteceu, pois pensei que nunca iria ver esse dia chegar.

Nossa saúde com certeza agradece.

Algumas cias aéreas já estão aplicando os testes, e esperam poder ampliar a capacidade no futuro. A Air Canada foi a primeira a dizer que introduziria a medição de temperatura antes dos voos e a incluir um kit de higiene com álcool gel e/ou sabonetes antissépticos para as mãos.

O Aeroporto Internacional de Hong Kong já está testando uma cabine que desinfeta pessoas da cabeça aos pés em 40 segundos, com o uso de um spray antimicrobiano, além de um esterilizador de luz ultravioleta e um esterilizador de ar para desinfetar os espaços públicos. Não esquecendo que as malas também poderão passar pelo seu próprio processo de desinfecção por UV antes de serem carregadas em aviões.

As cabines dos aviões já estavam equipadas para ter o ar renovado, o engenheiro chefe da Airbus, Jean-Brice Dumont, argumenta que as aeronaves foram projetadas para ter um ar extremamente limpo. “A cada dois ou três minutos todo o ar é renovado. São 20 a 30 vezes por hora”.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo prevê que as tarifas aumentem em até 54% em alguns lugares por causa das novas medidas de segurança. De acordo com a IATA, as medidas de distanciamento reduziriam a capacidade máxima de carga dos aviões para 62%.

Estão sendo feitos diversos estudos de layout levando em conta a maior proteção do passageiro dentro da aeronave, com separações em plástico, mudança de posição nos assentos entre outros.

Muito antes da pandemia já estava acontecendo alterações nas refeições, e agora surgiu a oportunidade perfeita de reduzir ainda mais, muitas cias aéreas cortaram por completo o serviço (e não pensam e voltar com ele) e outras estão adaptando o “cardápio” para refeições frias e pré-embaladas. Passageiros receberão sua própria garrafa de água no início de cada voo para diminuir os pontos de contato. O jeito será levar algo de casa ou comprar no aeroporto para comer e beber caso o voo for longo.

A maioria dos países já exige o teste negativo de covid-19 para entrar o país, a apresentação do comprovante de vacinação parece ser um próximo passo normal.

Poderá ser similar ao como acontece com a vacina da Febre Amarela, que é obrigatório apresentar o Certificado Internacional antes de entrar em alguns países. Para segurança de conter a proliferação do Covid19, alguns países poderão exigir o comprovante de vacinação do mesmo.

Com todas essas medidas extras é bem provável que o tempo do processo de embarque possam vir a aumentar. Com a higienização, desinfecção de malas e pessoas, apresentação dos certificados, medição de temperatura entre outros, poderá ser tornar o novo processo normal.