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Conheça a história da baiana Ivanete, que trabalha como vigilante em Brusque

Ela veio da terra de Gabriela, Cravo e Canela, para fazer a vida aqui

A editoria Anônimos do Jornal Município desta quarta-feira, 7 de março, conta a história da baiana Ivete, que é vigilante em Brusque.

Apelidada de “Delícia”, ela contou um puco de sua vida para a repórter Sarita Gianesini. O texto que descreve a moça, começa assim:

– Delícia, quero saber por que é que tu vai ser entrevistada…Você é famosa? Você é baixa-renda… como é que vai ser entrevistada? Vou sair, mas vou voltar com tudo, no meio da entrevista. 


– Pára com isso rapaz, você quer é tirar minha estrela. 

Esse diálogo aconteceu porque, ainda que aparente uma desinibição, no fundo, Delícia é um pouco tímida. Um encabulamento disfarçado com sorriso, que pagou ao primo R$20, para que ele não ficasse em casa enquanto ela respondia minhas perguntas. Nem eu sei porque ela foi entrevistada. Talvez foi pela estrela própria, ou por respostas como essas:

– Nunca vi uma terra com tanta mulher bonita, meu Deus. E cada deus grego também! Os baianos me chamam de metida, porque aqui não fico com baiano. Mas sou Delícia, tenho know-how! 

– Mas, e se tu se apaixonar por um catarina?

– Aí ele vai ter que ir pra Bahia!

E não se espante, porque Ivanete, também e religiosa: pelo menos uma vez por semana, vai a igreja para fazer estudos da Bíblia. 

– E como faz, com isso tudo?

– Ah, é uma mistura. A gente sai, dança, depois vai a igreja pedir perdão a Deus. Mas o que importa, é o que vai no coração.  
** Leia a história completa de Ivanete na edição desta quarta-feira, 7 de março.