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Conheça em detalhes a sede do Instituto Federal Catarinense de Brusque

Estrutura do IFC funciona no espaço construído no bairro Jardim Maluche desde o mês passado

Desde o início de abril, toda a estrutura do Instituto Federal Catarinense (IFC) de Brusque já funciona no espaço construído no bairro Jardim Maluche. [Veja fotos na galeria acima]

A obra teve início em 2013, ficou paralisada por um ano devido a problemas na licitação e adaptação de projetos e, há cerca de um mês, foi entregue de forma parcial, ou seja, a empresa continua fazendo ajustes necessários, sem interferir na rotina dos alunos.

A construção do campus de Brusque teve o valor final de pouco mais de R$ 11,3 milhões. O local tem 5.618,93 metros quadrados de área construída, com dez salas de aula, três laboratórios especiais de química, três laboratórios especiais de informática, dois laboratórios multidisciplinares e mais dois laboratórios de informática para uso comum.

Além disso, o campus conta com biblioteca, refeitório, um auditório com capacidade para 200 pessoas e um ginásio de esportes.

Atualmente, a instituição atende 500 alunos divididos nos períodos matutino, vespertino e noturno. Eles são divididos em três modalidades: os que cursam Ensino Médio com cursos técnicos de Química e Informática (Redes); os que cursam o Ensino Médio em outra instituição e à tarde fazem o curso técnico de Informática; e o Ensino Superior, com os cursos de licenciatura em química e tecnólogo em redes.

A inauguração oficial do espaço deve acontecer no fim deste mês. A direção do campus Brusque espera contar com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, na solenidade. “Estamos esperando somente a confirmação de Brasília com a data”, destaca o diretor geral, Hélio Maciel Gomes.

Audiência pública para novos cursos
Neste ano, vence o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição, válido por quatro anos. Por isso, no fim do ano, deve ser convocada uma audiência pública para definir a possibilidade de abertura de novos cursos.

“Hoje atuamos em duas áreas: química e informática, que foram levantadas na primeira audiência pública. Nosso quadro docente é formado por professores dessas áreas, em sua totalidade por mestres e doutores”, ressalta o diretor geral.

De acordo com ele, várias entidades já procuraram a instituição solicitando a abertura de novos cursos, entretanto, por ser um braço do governo federal, a escolha precisa passar por um processo burocrático.

“Novos cursos são importantes, mas temos que lembrar das dificuldades orçamentárias do governo federal, que podem dificultar a contratação de profissionais de outras áreas de atuação.”

Gomes afirma, entretanto, que o curso técnico em cervejaria já está aprovado e a instituição aguarda a vinda de um professor para dar sequência aos trâmites. “Será o primeiro curso gratuito na área de cervejaria do Brasil. Já estamos há algum tempo planejando isso e logo daremos início”, completa.

O laboratório será instalado à parte da estrutura existente, por meio de construção modular. “Teremos um laboratório específico, no formato modulado, que deve custar pouco mais de R$ 240 mil.”

Planos de expansão
Apesar da estrutura ser totalmente nova, Gomes acredita que em dois anos o espaço já não será suficiente para atender a demanda. A área tem capacidade para 1,2 mil alunos.

“Daqui a dois anos já estaremos saturados com esse limite de 1,2 mil alunos e a ideia é que já se planeje para 2020, 2022, a construção de um novo prédio no nosso terreno para atender um número maior de alunos.”