X
X

Buscar

VÍDEO – Conheça a Minicidade de Francisco Schaefer em Guabiruba

Estrutura é montada desde 1995 e hoje recebe visitantes durante todo o ano

Tudo começou com uma maquete em meados de 1995, em Guabiruba. Ao longo de mais de 25 anos, o aposentado Francisco Schaefer, o Chico, de 75 anos de idade, construiu a própria Minicidade. A atração fica na rua Nicolau Schaefer, no bairro Imigrantes, ao lado da Pelznickelplatz.

“Antigamente, a gente fazia presépio caseiro. É preciso paciência, mas eu sempre gostei de fazer. Então, a gente chegou até esse ponto”, diz.

Luiz Antonello/O Município

Segundo o aposentado, a estrutura começou a ser montada em um antigo rancho e a primeira exposição ao público foi no final de 1996. “Aí, eu montei os carrinhos e as carrocinhas primeiro”, recorda.

Então, a atração foi movida do rancho do início para a casa dele, no endereço atual. “Com o passar do tempo, fui aumentando a casa e aumentei essa estrutura aqui, em 2017. Então, fiz a maquete do trenzinho em 2018”, conta.

Luiz Antonello/O Município

Antes disso, Francisco recorda que os carrinhos foram comprados aos poucos. Ao longos das três décadas, alguns já estão com os pneus gastos. “Tem que trocar”, aponta, em uma risada. “Naquela época, eu pagava R$1,60 cada. Um carrinho desses hoje é entre R$ 35 a R$ 40”, compara os custos ao longo do tempo.

Francisco explica que o trenzinho foi inserido na Minicidade após ele receber uma maquete de uma pessoa de São Paulo há seis anos. “Hoje, está na Suíça. Só que essa maquete é muito detalhada, então eu não consegui montar. Então, eu resolvi fazer a minha própria maquete”, recorda.

Luiz Antonello/O Município

Então, uma parte da estrutura foi montada e Francisco comprou os trens elétricos pela internet, na loja da Frateschi, de São Paulo. Aos poucos, a Minicidade foi ganhando cara de minimetrópole.

Segundo Francisco, o local fica aberto durante o ano todo, é só chegar e chamar por ele, que o aposentado mostra a criação. Durante a abertura da Pelznickelplatz no fim de ano, as portas da estrutura ficam abertas para visitação.

Luiz Antonello/O Município

Cuidados na cidade

Mesmo em menor tamanho, a Minicidade de Francisco exige cuidados periódicos. Um deles é estar atento à poeira, que pode danificar os pequenos veículos.

“Os trenzinhos são muito sensíveis. Se na pista pegar óleo, eles não funcionam, é preciso estar limpando as rodinhas e os trilhos”, detalha. “Eu limpo com álcool e eles funcionam de novo”, completa.

Luiz Antonello/O Município

Os trilhos de latão foram trocados para os de níquel, por sujam menos. “É um trilho bem mais caro, mas também é bem melhor. Os trenzinhos só ficam rodando”, explica.

Apesar dos cuidados, Francisco vê todo o trabalho de anos com muita satisfação. “É um hobby que eu gosto, eu adoro fazer essas coisas. tem que ter paciência, paciência e paciência. Vou levando, mexendo hoje um pouco, amanhã um pouco e sempre vai”, conta.

Luiz Antonello/O Município

Porém, o aposentado sinaliza que a cidade chegou no tamanho máximo e ele deve dar um tempo com o projeto, apenas cuidando da manutenção.

Francisco completa que ainda tem espaço na mini-metrópole, caso alguma empresa local queira instalar um prédio personalizado. Já são algumas estruturas reservadas por empreendimentos parceiros que apoiam a atração.

“A contribuição é isso aí. Eu não cobro entrada, se as pessoas quiserem contribuir espontaneamente. Também tem ajuda da Cultura de Guabiruba, é isso que faz montar essa grande cidade”, finaliza.

Confira o vídeo da Minicidade


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube