Conheça todos os brusquenses que já disputaram Olimpíadas e Paralimpíadas
Cidade representou o Brasil no ciclismo, no vôlei e na natação
O Brasil vai disputar as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio a partir desta sexta-feira, 23, com dois brusquenses: o nadador Matheus Rheine e o assistente técnico da seleção masculina de vôlei, Carlos Schwanke. A dupla segue tradição iniciada em 1988, quando a levantadora Simone Storm disputou os Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, com a seleção feminina de vôlei.
Desde então, Brusque sempre teve pelo menos um participante. São sete brusquenses que já estiveram presentes em Olimpíadas, Paralimpíadas ou nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Simone Storm
Simone Storm, a Simoninha, esteve presente em Seul 1988. Um ano antes, ela já havia conquistado o Campeonato Mundial Juvenil de vôlei feminino, também na capital sul-coreana, e foi eleita a melhor levantadora da competição. Aos 19 anos, foi a primeira atleta brusquense a disputar os Jogos Olímpicos.
Simoninha foi revelada no Bandeirante, e também conquistou o ouro nos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) em 1985. Em 1994, foi campeã da Superliga e do Mundial de Clubes com o Leite Moça, de Sorocaba (SP). Deixou a carrera de atleta em 2001, com 32 anos.
Márcio May
Nascido em Salete, no Alto Vale do Itajaí, May começou passou a morar em Brusque com 16 anos, em 1988, para integrar a equipe de ciclismo da Schlösser. Esteve presente em Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004. Colecionou títulos a nível nacional e terminou as temporadas de 1999, 2003, 2004 e 2005 no topo do Ranking Brasileiro.
Entre as conquistas internacionais, estão dois bronzes em Jogos Pan-Americanos: no revezamento 4×4000 nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata em 1995; e no contrarrelógio individual na edição seguinte, em Winnipeg 1999.
Carlos Schwanke
Carlos Eduardo Schwanke começou a trajetória no vôlei já com 12 anos, em 1986, no Bandeirante, e fez carreira em vários dos principais clubes do Brasil. Em 1996, disputou as Olimpíadas de Atlanta, nas quais a seleção brasileira chegou ao quinto lugar. Entre suas conquistas como jogador, está a Superliga em 2004 com a Unisul e a Taça de Portugal com o Benfica.
Como técnico e auxiliar-técnico, Schwanke acumula diversas conquistas, especialmente no Oriente Médio, onde tem passado a maior parte da carreira. Estará presente em Tóquio como auxiliar do técnico Renan Dal Zotto, logo após ter conquistado a Liga das Nações como treinador interino.
Murilo Fischer
É o brusquense com mais Olimpíadas no currículo: são cinco edições (Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016). Iniciou sua carreira aos 15 anos, em 1996, na Fischer, equipe brusquense de mountain bike. Ao longo da carreira, atuou em diversas equipes do exterior.
Murilo Fischer é o único brasileiro a disputar e completar as três principais voltas do calendário do ciclismo mundial: Tour de France (2007, 2008 e 2013), Giro d’Itália (2010 2012, 2013, 2015 e 2016) e La Vuelta (2015).
Soelito Gohr
É o primeiro brusquense a participar das Paralimpíadas. Esteve presente nas edições de 2008, 2012 e 2016. Gohr colecionou títulos no ciclismo de Elite pela Schlösser até 1995, quando sofreu um grave acidente durante um treinamento. Ele perdeu a mobilidade de um dos braços por conta de um trauma irreversível na medula. Só depois de alguns anos ele voltou a competir, desta vez no paradesporto.
A partir de então, Soelito Gohr voltou às conquistas: foi bicampeão do Mundial de Estrada (2009 e 2010), e bronze em 2011. Conquistou o título mundial na prova de Scratch no Velódromo em 2014, e foi vice-campeão em 2015, entre outros títulos.
Matheus Rheine
Aos 29 anos, Matheus Rheine parte para sua terceira Paralimpíada, depois de Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016. Cego desde os primeiros dias de vida, o brusquense passou a se dedicar à natação desde criança. Em 2016, foi bronze nos 400 metros livre na classe S11, destinada a nadadores sem nenhuma visão.
Entre suas principais conquistas, estão um ouro, três pratas e um bronze em Campeonatos Mundiais, e três ouros e três pratas nos Jogos Parapan-Americanos.
André Gohr
O ciclista de 24 anos tem em seu currículo a participação nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014, disputados em Nanjing, na China. Foi a segunda edição da competição, realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) desde 2010.
Possui títulos nacionais no contrarrelógio e também tem conquistas internacionais: Etapa de contrarrelógio do Tour de La Trambouze, na França; Tour Internacional Juvenil, no Uruguai; e a Volta do Codecam, também no Uruguai. André Gohr disputou ainda os Jogos Mundiais Militares em 2018 e 2019.
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