Conheça três trabalhos apresentados na Feira Regional de Matemática e Ciências em Brusque

Estudantes de oito municípios da região participaram do evento que vai até as 16 horas no Colégio Unifebe

Conheça três trabalhos apresentados na Feira Regional de Matemática e Ciências em Brusque

Estudantes de oito municípios da região participaram do evento que vai até as 16 horas no Colégio Unifebe

Estudantes das redes pública e privada dos oito municípios que compõem a regional de Brusque apresentam seus trabalhos na 36ª Feira Regional de Matemática e Ciências, que neste ano é realizada no Colégio Unifebe.

Até as 16 horas, a comunidade pode prestigiar os 51 trabalhos expostos na área da matemática e outros nove na área de ciências, desenvolvidos pelos alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio.

O coordenador regional de Educação, Odair Bozio, destaca a importância do evento para a convivência e o aprendizado dos alunos. “Devem passar pela feira mais de 700 alunos de todas as redes. Este é um evento importante, que traz grande aprendizado na área da matemática e das ciências, e esperamos que no futuro a gente possa colher os frutos desses trabalhos”.

A reitora da Unifebe, Rosemari Glatz, destaca a qualidade dos trabalhos apresentados e também a estrutura do colégio que possibilita receber alunos de escolas dos oito municípios da região de forma confortável.

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“A gente sente que os alunos tem a necessidade de estar juntos, de participar desses eventos. Os trabalhos estão muito bons, inovadores. Nesta idade, eles ainda não estão reprimidos, então permite pensar fora da caixa, trazer inovações que o adulto não se permite mais”.

O diretor do Colégio Unifebe, Leonardo Ristow, observa que a matemática está muito presente na vida das pessoas e que a feira é a oportunidade de os alunos aprofundarem seus conhecimentos e experimentarem todas as possibilidades da matemática.

“A matemática está em tudo. Os trabalhos estão muito bons. A ideia é que os alunos identifiquem um problema e sob a ótica da matemática desenvolvam uma solução. Isso é muito estimulante, é uma forma de aprendizado diferente da sala de aula”.

Matemática de todas as formas

Entre os trabalhos apresentados na feira está o dos alunos Arian Martins Cardoso e Eloá de Paula Assini, de 11 anos. Eles estudam no 5º ano da Escola de Ensino Fundamental Professor José Vieira Corte, no bairro Santa Luzia, e desenvolveram um trabalho sobre a dengue.

Para a feira, eles estudaram os números dos casos de dengue em Brusque e em cidades de Santa Catarina e montaram gráficos, demonstrando a evolução da doença nos bairros.

Arian e Eloá apresentaram a evolução dos casos de dengue por meio de gráficos | Foto: Bárbara Sales/O Município

“A gente trabalha sobre a dengue faz tempo e neste ano como estamos no quinto ano, que é mais avançado, decidimos estudar mais. O que mais gostamos é apresentar os gráficos”, diz Eloá.

Já os alunos do 3º ano da Escola Augusta Dutra de Souza, no bairro Limeira, Samuel Pereira Carvalho Silva e Thierry de Souza Alflen, de 8 anos, levaram para a feira os cubos mágicos.

Thierry e Samuel têm 8 anos e estudam na Escola Augusta Dutra de Souza | Foto: Bárbara Sales/O Município

O objetivo do trabalho, intitulado “Magicubo: cubo, matemática e vida”, é mostrar como o brinquedo criado em 1974, pode contribuir para o aprendizado da matemática, além de aprimorar a leitura, melhorar o raciocínio lógico e potencializar a concentração.

“Levei um cubo para a aula e eles se interessaram muito. Chegou em um nível muito elevado, eles só tem 8 anos, e descobriram que cada movimento executado no cubo tem um algoritmo. O cubo é matemática pura e desenvolve outros saberes também. Hoje, eles conseguem montar todos os cubos que estão aqui na feira. Eles executam os movimentos dos algoritmos e montam o cubo”, relata a professora Erica Garcia.

Kauan e Alessandra usaram a matemática para desenvolver um aplicativo | Foto: Bárbara Sales/O Município

Já os alunos do 9º ano da Escola Ângelo Dognini, no bairro Planalto, Kauan Pickler, 15 anos, e Alessandra Bonsenhor do Carmo, 14 anos, utilizaram a matemática para calcular o consumo de energia de lâmpadas e equipamentos domésticos, e desenvolveram também um aplicativo de celular que ajuda a prevenir incêndios em residências, de forma remota.

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