Conselho de Enfermagem vai investigar denúncia de agressão de enfermeiro contra idosa em UTI de Brusque

Profissional pode ter o registro de enfermeiro cassado

Conselho de Enfermagem vai investigar denúncia de agressão de enfermeiro contra idosa em UTI de Brusque

Profissional pode ter o registro de enfermeiro cassado

O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SC) abriu procedimento interno para investigar a denúncia de agressão sofrida por uma paciente idosa dentro da UTI do Hospital Azambuja, em Brusque.

De acordo com a denúncia, o agressor seria um enfermeiro da instituição, que foi afastado de suas funções após o caso.

O Coren informou a O Município, que membros do Departamento de Fiscalização do órgão estiveram nesta quinta-feira, 8, no Hospital Azambuja par averiguar os fatos.

Ainda de acordo com o órgão, a investigação está na fase inicial. O hospital, a família da vítima e o profissional denunciado serão ouvidos pelo Conselho de Enfermagem durante o procedimento.

O órgão informa que se a agressão for confirmada, o enfermeiro pode ser penalizado com multa, suspensão e até cassação do registro profissional. O Coren destaca que no caso de cassação do registro, o processo terá que passar também pelo Conselho Federal de Enfermagem.

Mais cedo, a delegada Flávia Gonçalves, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), informou a O Município que um inquérito policial será instaurado para apurar o caso.

O caso

A filha da vítima recebeu uma denúncia anônima de que mãe, que está internada na UTI do Hospital Azambuja, teria sido agredida.

Conforme o relato, a vítima, que tem Alzheimer e demência, levou um soco no rosto e teve papéis colocados na boca para ser silenciada.

A filha, que mora em Canelinha, pediu licença do trabalho e foi verificar a situação. Ao chegar no hospital, ela diz que teve seu acesso barrado pela diretora do local. “Eu pedi para subir, porque eu queria ver a minha mãe. Diante do que eu tinha ouvido, eu queria ter a certeza de que não tinha acontecido nada e ela me negou”, conta.

A diretora teria alegado que não houve agressão que não era horário de visita, foi nesse momento a filha decidiu acionar a Polícia Militar. Com o apoio policial ela pode ir ao quarto da mãe e constatar as agressões. “Ela estava com um roxo na testa, ela operou a cabeça e foi bem próximo do local da cirurgia dela, e o lábio e a língua dela estavam cortados”.

Logo após sair do quarto, a filha foi abordada pelo médico responsável da UTI que confirmou as agressões. Ela conta que, conforme o relato dele e de enfermeiras, um enfermeiro começou a agredir a idosa que estava em crise e gritava. Foi necessário um outro profissional intervir e tirar o agressor do local.

O que diz o hospital

Em nota, o Hospital Azambuja disse que está ciente da situação e o profissional foi afastado.

Confira na íntegra:

“O Hospital Azambuja informa que tomou conhecimento do ocorrido com a paciente e que abriu sindicância interna para apurar o fato e elucidar a situação. Além disso, de forma preventiva, o profissional foi afastado”.

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