Várias questões foram levantadas referente ao repasse feito anualmente ao Fundo Municipal de Apoio à Cultura. O encontro com os membros do Conselho Municipal de Cultura aconteceu na terça-feira, 18 de fevereiro, no Salão Nobre da Prefeitura de Brusque.

Alguns membros do Conselho expressaram frustração ao saber que pelo segundo ano, o repasse feito pela Prefeitura de Brusque, no valor de R$ 260 mil, não sofreu reajuste. Em cima desse valor, pode ser feito um cálculo básico, que representa pouco mais de R$ 2 por cidadão brusquense, destinados a sustentar seis câmaras do Conselho por doze meses, há se renovar em janeiro do próximo ano. 

A câmara que mais recebe fundos é a de Casas Museais, que é destinada para a Casa de Brusque, o Museu de Azambuja, e o Instituto Aldo Krieger. Juntos, os museus recebem mais de um terço do Fundo Municipal de Apoio a Cultura, que corresponde a um montante de R$ 90 mil.

Marcelo Baron, suplente da Câmara de Museus e presidente da Casa de Brusque, levantou questões de desvalorização no setor cultural em Brusque, e acredita ser obrigação do poder público fomentar o crescimento no setor. “Apesar de não ser suficiente este valor, na gestão anterior era muito mais ineficiente. A Casa de Brusque tem hoje um déficit superior a R$ 14 mil planejados para o ano, que devem ser custeados com alguma promoção do museu”, ressalta Baron.

Na oportunidade, foi declarado por Eudez Pavesi, superintendente da Fundação Cultural de Brusque e secretária do conselho, a exclusão da banda Araújo Brusque do grupo. A banda foi acusada de não ter prestado conta dos R$ 6 mil recebidos pelo fundo em 2013. 

O Conselho volta a se reunir na próxima quinta-feira, 27, para discutir a aprovação do edital que define os projetos a serem realizados em 2014. Alguns projetos já aprovados são a Circulação de Espetáculos, Festival de Inverno, Festival Terno de Reis e Semana da Consciência Negra.