Conselho estadual aprova tombamento definitivo da Villa Renaux
Parecer do órgão e da Fundação Catarinense de Cultura serão encaminhados ao governador
O Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovou, nesta terça-feira, 25, o tombamento permanente da Villa Renaux como patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina. Com isso, o imóvel está ainda mais próximo de ser inscrito de uma vez por todas no catálogo estadual.
A Villa Renaux já havia sido tombada provisoriamente em setembro de 2018 pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Entretanto, a homologação definitiva ainda dependia do processo dentro do CEC, o que foi terminado nesta semana.
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O conselho estadual e a diretoria de Patrimônio Histórico da Fundação Catarinense deram parecer favorável ao tombamento definitivo do imóvel em Brusque. A documentação irá para o gabinete do governador Carlos Moisés da Silva, a quem cabe homologar o trâmite.
Com o tombamento, recai sobre o imóvel tudo o que a legislação prevê. Ou seja, em qualquer alteração, intervenção, alienação por outro proprietário, venda do imóvel, a FCC precisa ser comunicada.
Processo
O pedido de tombamento como patrimônio histórico partiu do proprietário do imóvel: Victor Renaux Hering. Ele é filho de Maria Luiza Renaux, portanto, trineto do Cônsul Carlos Renaux.
Ele havia entrado com a solicitação de tombamento no fim de 2017. Mas somente um ano depois é que o provisório saiu.
A previsão era que a inscrição definitiva da Villa Renaux como patrimônio de Santa Catarina saísse ainda em 2018, mas ficou para este ano.
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O tombamento em âmbito estadual não impede que, futuramente, o mesmo imóvel seja tornado patrimônio histórico municipal.
Quando for tombada definitivamente, a casa será o terceiro patrimônio histórico brusquense, uma vez que o prédio do Tiro de Guerra de Brusque e o Casarão Hort, no Dom Joaquim, já estão tombados pela Fundação Cultural do município.
Relevância
O CEC aprovou o tombamento devido à relevância da Villa Renaux para o estado. A residência abrigou o industrial Cônsul Carlos Renaux, que teve papel destacado no processo de industrialização de Santa Catarina no final do século 19 e início do 20.