Conselho Tutelar de Guabiruba terá novo espaço
Profissionais que atuam no órgão terão mais privacidade para tratar de temas delicados
Profissionais que atuam no órgão terão mais privacidade para tratar de temas delicados
Após reivindicações, o Conselho Tutelar de Guabiruba mudará de lugar, para uma área mais ampla. O órgão atenderá no mesmo prédio, mas na parte da frente, onde fica atualmente a Secretaria de Assistência Social, já no próximo mês.
Os conselheiros guabirubenses já reclamam do espaço de atendimento ao público há algum tempo. A principal queixa, segundo o presidente do Conselho Tutelar, Nilo Dirschnabel, é com relação à falta de privacidade, pois os assuntos tratados com o público são, muitas vezes, sigilosos.
Dirschnabel classifica a atual estrutura como “precária”. No ano passado, o diretor executivo do Observatório Social de Brusque e Região (OSBr), Evandro Gevaerd, visitou o espaço. E na semana passada ele levou as demandas para o prefeito Matias Kohler e para a secretária de Assistência Social, Neide Hort.
Na reunião, foi anunciado que a Secretaria de Assistência Social será remanejada. A ideia é simples: hoje, a secretaria fica na parte da frente do prédio, e o Conselho, atrás. Os dois vão apenas trocar de lugar.
Segundo a secretária Neide, a mudança não afetará o serviço da Assistência Social. “Como secretária, acho que o espaço detrás é viável para a minha secretaria”, diz.
Neide afirma que as salas onde o Conselho Tutelar fica atualmente oferecem boa condição. O problema de falta de sigilo, alegado pelos conselheiros, é causado porque as divisórias são de MDF e, portanto, todos podem ouvir as conversas.
A previsão é que o Conselho Tutelar se mude na segunda quinzena de abril. Até lá, a secretaria já tem outras atividades agendadas. Além disso, durante todo o tempo o serviço não será paralisado.
Imóvel próprio
Para Neide, a chance de o Conselho Tutelar ficar em sede própria é pequena. O motivo é a situação financeira da prefeitura. Imóveis na área central são mais caros. A alternativa seria ir para os bairros, mas existe o problema da mobilidade para a população atendida, que, de modo geral, vive em vulnerabilidade social.