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Conserto na cabeceira da ponte dos Bombeiros deve durar 30 dias

Temporal de quarta-feira agravou os problemas de tubulação no local

Os reparos dos danos na cabeceira da ponte Mário Olinger, ponte dos Bombeiros, devem levar cerca de 30 dias, de acordo com a secretária de Infraestrutura e Estratégia, Andréa Volkmann. 

Os primeiros problemas no local, que faz parte da obra de construção da margem esquerda da avenida Beira Rio, surgiram no dia 23 de fevereiro, após um temporal. Um buraco se abriu na cabeceira da ponte e uma viatura dos bombeiros chegou cair na cratera.

A partir daí, a ponte foi interditada para o conserto. De acordo com ela, o grande volume de chuva em um curto espaço de tempo abriu o buraco na pista, devido a um problema na tubulação do local.

Parte do muro embaixo da ponte cedeu | Foto: Bárbara Sales

“Abrimos e verificamos que quando íamos iniciar a recuperação, tivemos novamente pancadas de chuva consideráveis, que fizeram com que o problema da abertura ficasse. O buraco encheu de água e não tinha como vazar”.

A secretária afirma que a obra é complexa e é necessário tirar toda a água acumulada no local para fazer o conserto da tubulação que ficou comprometida.

Entretanto, com o temporal de quarta-feira, 3, o problema se agravou, já que a água empossou no ponto de execução dos serviços. De acordo com Andrea, o grande volume de água fez pressão no muro de concreto que fica abaixo da cabeceira, cedendo uma parte. “O volume de água foi excessivo, então quando acontece, a água vai levando tudo que vem pela frente”.

Empresa trabalha no conserto da tubulação | Foto: Bárbara Sales

A secretária afirma que não houve dano estrutural na ponte, por isso, não há risco de cair. “A ponte está estável, o muro apenas reveste as hélices contínuas que foram implantadas quando da construção do novo trecho da ponte. A ponte está estável”.

Com a chuva de quarta-feira, foi preciso abrir a avenida para que a água possa sair das galerias.

“Antes da chuva de ontem [quarta-feira], a previsão do conserto era de 15 dias. Com a queda do muro, teremos que conversar de novo com o consórcio e rever o cronograma. Estimo o prazo de no máximo um mês para poder liberar o trânsito na ponte novamente”.

Andrea ressalta que os problemas estão relacionados somente com o grande volume de chuva, e não com a qualidade da obra.

Orçamento

Andrea afirma que ainda não foi definido se será feito um aditivo no contrato da empresa com a prefeitura para custear o conserto ou se a própria empresa arcará com os custos. “Ainda não tenho essa informação. Vamos fazer reuniões para ver essas questões”.

De acordo com ela, os problemas estão concentrados na cabeceira da ponte dos Bombeiros. Os demais trechos da avenida Beira Rio não foram afetados.

Andrea afirma que a obra está 80% concluída e que deve ser entregue até a metade deste ano, se não houver mais problemas.

Trecho da avenida teve que ser aberto para fazer o conserto da tubulação | Foto: Bárbara Sales

“A nossa obra estava dentro do cronograma. Toda a parte de infraestrutura já foi praticamente executada. Gostaríamos de entregar antes da metade do ano, mas agora com as chuvas e os problemas decorrentes esse planejamento furou. A ideia agora é seguir o cronograma normal da obra e se mais nada acontecer, entregar até a metade do ano”.

A secretária destaca que o cronograma da obra não considerou a pandemia, a escassez de matéria-prima e também problemas na parte executada. “Estes três fatores não estavam previstos no planejamento, mas temos frente de trabalho. Uma para o conserto e outra para dar continuidade a obra”.