Considerado raro, bebê nasce com nó duplo no cordão umbilical em Brusque; veja fotos
Betina nasceu no dia 25 de janeiro, no Hospital Imigrantes
Nesta semana, um parto com uma condição considerada raríssima foi realizado no Hospital Imigrantes em Brusque. A pequena Betina, filha de Crislaine Hilleshein e Fellipe José Pereira, nasceu no dia 25 de janeiro, de uma cesárea de emergência, e com um nó duplo verdadeiro no cordão umbilical.
O médico obstetra Ary de Sousa, que realizou o parto, explica que o nó verdadeiro duplo pode ocorrer em 0,3 a 2,1% dos bebês, sendo relativamente raro, o que torna difícil sua pesquisa na literatura médica.
“Ele pode ser definido como o entrelaçamento de um segmento do cordão umbilical em decorrência dos movimentos fetais, sendo que, na maioria dos casos, ocorrem sem qualquer significado clínico, o que dificulta o diagnóstico no pré-natal. Acredita-se que este tipo de nó seja formado nos três primeiros meses da gestação”.
O médico destaca ainda que é bastante comum os bebês nascerem com um nó simples no cordão umbilical. Já o nó duplo, caso da pequena Betina, é formado por dois nós cegos no mesmo segmento do cordão. “Esse nó é de difícil realização, mesmo se fosse com as próprias mãos”.
A equipe notou a presença do nó duplo logo após o nascimento de Betina, ao iniciar os cuidados de secar a bebê, que ainda estava conectada ao cordão.
O momento foi registrado pela fotógrafa de nascimentos Aline Moraes, que acompanhou todo o parto.
“Já fotografei muitos partos, e já havia fotografado por duas vezes nós verdadeiros, que são raros de acontecer, porém, um nó verdadeiro duplo é raríssimo, nunca tinha visto”, destaca.