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Construção de hotel próximo das grutas de Botuverá esbarra em dificuldade de desapropriação
Prefeitura tem dificuldade para conversar com empresa proprietária de terrenos na cidade
A possibilidade da construção de um hotel nos arredores das grutas de Botuverá ainda é uma intenção da prefeitura. A administração municipal, porém, encontra dificuldades por causa da negociação para desapropriação da área.
No fim de 2018, o então prefeito José Luiz Colombi, o Nene, destacou em entrevista ao jornal O Município a necessidade da cidade avançar no turismo e explorar o potencial das cavernas. Na oportunidade, ele enfatizou que é necessário parcerias com iniciativa privada, já que o poder público tem limitações no investimento em infraestrutura turísticas, como hotéis e pousadas.
Uma das ações previstas por Nene era a desapropriação de 50 hectares, que seriam cedidos à iniciativa privada para a construção de hotel, com a concessão ainda de incentivos, como terraplanagem.
Atual prefeito da cidade, Alcir Merizio diz que a administração está com dificuldades para negociar com a Votorantim, empresa que é a proprietária desse e de outros lotes de terra em Botuverá.
“A gente estava querendo fazer uma conversa com o pessoal da Votorantim para fazer a desapropriação, mas isso não avançou porque eles não deram retorno. Semana passada, entramos em contato de novo por outras questões, como o entorno das grutas e o estacionamento da igreja do Ourinho”, conta.
Planos emperrados
Alcir cita que a prefeitura fez a melhoria nas pontes que dão acesso às grutas recentemente e que a área está bem estruturada para receber visitantes, mas que espera avançar ainda mais. A administração tem também projeto para fazer uma trilha ecológica no local, com com animais empalhados ou de cera, mas que também não está avançando pela dificuldade de conversa com a empresa.
“Temos que ver essa desapropriação primeiro, fazer um acordo, mas está sendo difícil conversar. A questão do hotel tem que ser uma obra privada, não podemos construir. Queremos ver a possibilidade da desapropriação amigável ou uma concessão”, complementa Alcir.
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