Consumo da gastronomia típica fica metade abaixo do esperado na 7ª Felicità

Ainda assim, organização afirma que o público geral foi "tão bom" quanto o das outras edições

Consumo da gastronomia típica fica metade abaixo do esperado na 7ª Felicità

Ainda assim, organização afirma que o público geral foi "tão bom" quanto o das outras edições

Depois de três dias de homenagens à cultura alemã, italiana, polonesa, portuguesa e afrodescendente, a 7ª Felicità terminou neste domingo, 15, com registro negativo relacionado à gastronomia típica. A constatação vem do número de bufês comercializados ao longo do evento: cerca de 1.500. Menos da metade da expectativa dos organizadores, que era de três a quatro mil consumidores.

“Não computamos ainda o número exato de venda, mas foi por aí. Não sei explicar o motivo para essa baixa. A festa foi muito bem organizada, com todas as atrações musicais e de danças e também o nosso espaço do bufê. Tudo estava de acordo. Além disso, eram 24 pratos quentes. Muito variado”, diz Rodrigo Schmitt, um dos proprietários do Schmitt Buffet e Eventos – empresa responsável pela alimentação.

O preço do bufê – R$ 33,00 para adultos e R$ 16,00 para crianças -, segundo Schmitt, não seria motivo para afastar o público. Ele diz que o cardápio variado e diferente do usual eram atrativos a mais e condiziam com os valores cobrados. A opinião do proprietário é a mesma dos visitantes Aline Sulgbacher, Cleiton Amorim e Cidalia Amorim. Moradores de Balneário Camboriú, os três aprovaram as comidas típicas.

“É a nossa primeira vez aqui e viemos principalmente por causa da gastronomia. Gostamos muito dos pratos. Eu não consigo eleger um favorito, tudo estava ótimo. Para mim, o valor está de acordo com o que é oferecido. E a festa também é muito legal. Conseguimos conhecer um pouco de outras culturas”, afirma Cleiton.

Com análises diferentes das de Cleiton, os também balneocamboriuenses Leonice Santos e Laerte Moreira acreditam que “só vale pagar o preço do bufê para conhecer as comidas típicas”. Ambos também aprovaram os alimentos, mas afirmam que não pagariam novamente. “O que nós mais gostamos foi o marreco. É caro, mas é bom para conhecermos os pratos”, afirma Leonice.

Mesmo com a consumação abaixo do previsto, o secretário de Turismo, Norberto Maestri, o Kito, exalta a presença do público durante os três dias de evento. Segundo ele, sábado à noite registrou a maior presença de visitantes. O número exato não foi divulgado, ainda assim, Kito diz que o público foi “tão bom” quanto o das outras edições.

Pratos mais procurados

Alguns pratos se sobressaíram aos outros em relação à preferência dos visitantes, mesmo com a comercialização abaixo do esperado. Na culinária alemã, o marreco manteve-se em primeiro lugar.

“É o que os visitantes mais gostam da cultura alemã. É o forte das festas típicas. Em relação ao restante, nós tentamos reproduzir da mesma forma tudo o que compõe os pratos. Sabemos que os alemães gostam muito de misturar o doce e o salgado. Mas os brusquenses não gostam. Então, evitamos essas misturas”, afirma Schimtt.

Competindo com outros três pratos, o pierogi foi a preferência dos visitantes que experimentaram a culinária polonesa. O mesmo vale para o peixe à portuguesa da culinária portuguesa.

“A culinária polonesa tem muito das características da culinária alemã. Alguns elementos se assemelham. Já na culinária portuguesa, os peixes são os principais. Trabalhamos muito em cima disto”, explica o proprietário.

Ao contrário das outras, a gastronomia italiana não teve prato que se sobressaiu. Os cinco tipos de massas oferecidos no cardápio foram igualmente consumidos, assim como a polenta e a galinha caipira.

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