Coordenação Regional de Educação realiza reformas nas escolas estaduais de Brusque e região
Trabalhos são feitos em Brusque, Guabiruba, e Nova Trento
A Coordenação Regional de Educação (CRE) realiza reformas nas escolas estaduais de Brusque e região após levantar os aspectos de infraestrutura deficitários. O integrador regional de educação, Olavo Larangeira Telles da Silva, conversou com o jornal O Município e detalhou as obras.
A CRE atende as escolas de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. Olavo explica que desde o começo do ano as obras estão sendo feitas.
“Toda mudança de governo gera uma estagnação momentânea, até identificarmos as demandas necessárias, mas desde o começo do ano o governador Jorginho Mello tem prestado o apoio necessário. O maior problema são as escolas muito antigas, pois elas não foram feitas sobre um projeto único. Primeiro foi construído um bloco, depois o outro e por aí em diante. Às vezes um bloco fica mais baixo que o outro, o que gera diversos problemas”, afirma.
Escolas de Brusque
Em Brusque, na Escola de Educação Básica (EEB) Francisco de Araújo Brusque, no bairro São Luiz, uma rampa de acesso foi feita para melhorar a acessibilidade dos alunos. No momento, estão sendo realizadas as trocas das janelas quebradas e obras no telhado.
Na EEB Santa Terezinha foi feito um estudo do solo que apresentou problemas em alguns pisos quebrados da biblioteca, cozinha, de alguns corredores e da rampa de acesso. As manutenções necessárias estão sendo realizadas neste momento.
Já na EEB Padre Lux, foi realizada a manutenção no telhado e forros do bloco do meio, e no bloco dos banheiros, que apresentavam diversas goteiras e infiltrações.
Na EEB Governador Ivo Silveira, no Águas Claras, é realizada a ligação de energia da quadra descoberta e ginásio da escola. Também é feita a troca dos pisos de uma sala de aula que quebraram após estufarem.
O hidrante de recalque também recebe manutenção e será feita a instalação de uma tomada para o bloco autônomo conforme solicitação do Corpo de Bombeiros após uma vistoria no local.
No EEB Monsenhor Gregório é feita a manutenção nos sistemas vitais da escola emitido pelo Corpo de Bombeiros.
No EEB Dom João Becker, apenas a manutenção nos telhados é realizada. Por fim, na EEB Feliciano Pires está sendo feita a manutenção na fossa que apresenta com possível vazamento, contaminando o sistema de drenagem.
Também é feita a manutenção no piso do pátio coberto e refeitório, e no telhado da quadra esportiva, que sofreu diversos danos após os fortes ventos das últimas semanas.
Veja as imagens das reformas:
- EEB Dom João Becker
- EEB Francisco Araújo Brusque
EEB Padre Lux
Nova Trento, Botuverá e Guabiruba
Em Nova Trento, a EEB Francisco Mazzola recebe manutenção no telhado e no quadro de energia.
Já em Guabiruba, na EEB João Boos licitação da a obra está sendo feita novamente, pois o contrato encerrou sem o prazo ter sido cumprido.
Por fim, em Botuverá, a EEB João Stolte não registrou nenhuma demanda em 2023.
Atas de manutenção
Olavo explica que, para realizar as manutenções, o governo libera periodicamente atas de manutenção, que são distribuídas para as 28 escolas.
“O valor vai apenas para uma escola quando surge uma licitação. A última ata liberada pelo governador foi em torno de R$ 2 milhões para todas as unidades. Esse valor é dividido conforme as demandas. Parece muito, mas apenas a troca dos telhados acaba absorvendo muito desse valor”, afirma.
Ele também diz que dessa quantia, é necessário deixar uma parte em caixa, caso surja alguma emergência em uma unidade.
Olavo conta que a prioridade da CRE é a troca dos telhados e da parte elétrica, pois é previsto um verão com temperaturas acima da média nos próximos meses.
Prazo de validade da obra
Em um primeiro momento, um engenheiro da CRE vai até o local realizar a vistoria da escola. Após isto, com a ata liberada, o valor é repassado para uma empresa realizar o trabalho. A empresa trabalha em conjunto com a CRE, que determina o que será trocado.
“Há um prazo para a execução da obra. A sede da Coordenadoria de Educação sempre acompanha os trabalhos. Na parte de estrutura, o prazo de validade das obras é de cinco anos”, afirma.
Olavo conta que a manutenção dos telhados fica a cargo das condições do tempo. “Nos prazos do financiamento, estamos a cargo das atas. Como fazemos as obras durante o ano letivo, procuramos juntamente com a gestão da escola o melhor meio para trabalhar. Tentamos nunca deixar uma ala inteira comprometida, fazemos sempre uma por uma para não prejudicar os alunos”, finaliza.
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