O trabalho de Dorival Júnior à frente da Seleção Brasileira está apenas começando, mas o treinador já tem uma missão muito complicada pela frente: a Copa América, que inicia no dia 20 de junho.

Em uma situação normal, um eventual mau desempenho seria bastante lamentado, mas todos entenderiam que é o início de um novo ciclo. Entretanto, o contexto atual é muito diferente: a torcida já está cansada do declínio da Seleção, que, ao longo das últimas duas décadas, tornou-se coadjuvante no futebol mundial.

Além disso, após a saída de Tite, houve todo um burburinho de que o novo treinador do Brasil seria o multicampeão Carlo Ancelotti, que, recentemente, conquistou mais uma Liga dos Campeões com o Real Madrid. Tudo isso, portanto, adiciona ainda mais pimenta ao já condimentado caldeirão brasileiro.

Por outro lado, um eventual sucesso da Seleção Brasileira poderá dar a confiança necessária para que o ciclo até a Copa do Mundo de 2026 seja conduzido com tranquilidade.

E se o Brasil já não é mais o esquadrão de outrora, que reunia jogadores muito acima da média, também não se pode dizer que o país não tenha bons nomes. Um deles, aliás, é atualmente o grande favorito a conquistar a Bola de Ouro: o atacante Vinicius Jr.

A Seleção Brasileira deixou de ser aquela equipe que pairava muito acima das demais, porém pode jogar contra qualquer grande oponente de igual para igual. Infelizmente, os trabalhos recentes foram muito ruins e o Brasil decepcionou nas últimas cinco Copas do Mundo

Mas um comando eficaz poderá colocar a Seleção de volta ao rumo certo, fazendo a pentacampeã mundial ser novamente respeitada. Muitos torcedores, inclusive, tem feito a aposta real brasil para cravar o sucesso de Dorival Júnior, Vini Jr., Endrick e companhia.

 

 

Favoritos ao título da Copa América


É preciso dizer, contudo, que a grande favorita ao título da Copa América é a Argentina. O retrospecto recente fala por si: a equipe comandada por Lionel Scaloni é a atual campeã continental e mundial.

Mas, é claro, o Brasil vem logo atrás e também tem grandes chances de levantar a taça. Uruguai, Chile e Colômbia são outras seleções que sonham com voos mais altos e podem surpreender ao longo da competição.

Além disso, é preciso ver o que os Estados Unidos, que vão jogar a competição em casa, podem oferecer. O futebol tem evoluído bastante na terra do Tio Sam, e jogar em casa é, tradicionalmente, um fator estimulante para qualquer time.

A Copa América, portanto, poderá ser decisiva para a sequência da Seleção Brasileira. Dorival Júnior sabe disso e precisará que seus jogadores encarem a competição como se fosse a própria Copa do Mundo.